Principal data do varejo, o Natal movimenta diversos setores e gera grande expectativa sobre o desempenho das vendas. Uma pesquisa inédita realizada pela Serasa Experian, primeira e maior datatech do país, revela que 69% das pequenas e médias empresas esperam um aumento nas vendas e no faturamento na data em comparação com 2024.
Já 17% projetam resultados iguais aos do último ano e 14% acreditam que haverá queda.
“O Natal segue sendo uma das datas mais importantes para as PMEs, pois concentra grande parte do faturamento anual do varejo e é uma época crucial para a estratégia de vendas de muitas empresas. Para isso, o empreendedor deve organizar seu estoque e planejar as ações para converter esse movimento de consumo em resultados positivos para seu negócio”, explica o vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero.
Expectativa das PMES por regiões, faixas de Score PJ e tempo de atuação
Entre os empreendedores que esperam aumento nas vendas neste Natal, a Região Sudeste lidera, concentrando 52% das respostas positivas. Na sequência, aparecem Nordeste e Sul, ambas com 15%, seguidas por Centro-Oeste e Norte, cada uma com 9% das indicações.
Já para aqueles que esperam um desempenho igual ao do último ano, o Sudeste novamente lidera com 66% das respostas. Na sequência aparecem a região Sul (19%), Nordeste (8%), Norte (4%) e Centro-Oeste (3%)
Para os empreendedores que projetam queda no faturamento, o Sudeste também concentra a maior parcela, com 55% das respostas. O Sul surge em segundo lugar, com 23%, seguido pelo Centro-Oeste (13%), Norte (6%) e Nordeste (3%).
No recorte por faixa de score, empresas com pontuação entre 145 e 473 pontos — alto risco — concentram a maior parte das PMEs que esperam aumento no faturamento neste Natal, representando 44% das respostas positivas. Em seguida aparecem os negócios com score entre 474 e 671 pontos, classificados como médio risco, que somam 30% das indicações. Já as empresas com score entre 672 e 850 pontos, de baixo risco, correspondem a 12% das respostas. Os negócios com pontuação de 0 a 144 pontos, enquadrados como altíssimo risco, representam 8%, enquanto as empresas com score acima de 850 pontos, avaliadas como baixíssimo risco, completam o grupo com 5% das expectativas de crescimento.
Entre os empreendedores que projetam queda no faturamento, a maior concentração está novamente nas empresas de alto risco (145 a 473 pontos), que respondem por 26% das indicações. Na sequência aparecem as PMEs de altíssimo risco (0 a 144 pontos), com 22%. Já as empresas classificadas como baixo risco (672 a 850 pontos) somam 18%, assim como como as de baixíssimo risco (acima de 850 pontos), com 18%. Por fim, encontram-se as de médio risco (474 a 671 pontos), com 17%.
Para aqueles que acreditam que o desempenho será igual ao do último ano, as empresas de alto risco (145 a 473 pontos) continuam em maior volume, com 35% das respostas. Em seguida aparecem as PMEs de médio risco (474 a 671 pontos), com 20%, e as de altíssimo risco (0 a 144 pontos), que somam 17%. As empresas de baixíssimo risco (acima de 850 pontos) representam 16% das indicações, enquanto os negócios classificados como baixo risco (672 a 850 pontos) correspondem a 13% das respostas.
Olhando para o tempo de atuação, as empresas mais jovens — com 1 a 5 anos de existência — são as mais otimistas: elas representam 57% das PMEs que esperam aumento nas vendas neste Natal. Em seguida aparecem os negócios com 6 a 10 anos (20%) e aqueles com 11 a 20 anos (17%). Já empresas mais maduras, com 21 a 30 anos e mais de 30 anos, correspondem a 4% e 2% das respostas positivas, respectivamente.
No grupo de pequenas e médias empresas que esperam um desempenho igual ao do último ano, CNPJs com 1 a 5 anos novamente aparecem em maior volume, com 38% das respostas. Em seguida estão as PMEs com 11 a 20 anos (24%), com 6 a 10 anos (26%), com 21 a 30 anos (7%) e, por fim, as com mais de 30 anos, que representam 5% das indicações.
Por fim, entre os empreendedores que projetam queda no faturamento, o grupo com 1 a 5 anos também lidera, representando 29% das respostas, seguido de perto pelas PMEs com 6 a 10 anos (27%) e pelas empresas com 11 a 20 anos (24%). Já negócios com 21 a 30 anos respondem por 14%, enquanto aqueles com mais de 30 anos somam 5%.