57% dos consumidores deixariam de pagar boletos caso perdessem renda

Foto Arquivo OCP News

Por: Pedro Leal

02/09/2019 - 10:09 - Atualizada em: 02/09/2019 - 10:46

Segundo uma pesquisa da Boa Vista SPC realizada nos seis primeiros meses de 2019, 57% dos consumidores, independentemente de estarem ou não inadimplentes, deixariam de pagar primeiro as contas originadas por boletos e carnês, assim como as demais despesas supérfluas, na hipótese de queda da renda familiar.

Pouco mais de 2.200 consumidores, segmentados em inadimplentes e adimplentes, responderam à Pesquisa Perfil do Consumidor, realizada de modo online ao longo do 1º semestre de 2019.

Outros 33% dos consumidores que primeiro deixariam de pagar as contas dos cartões de crédito. Por fim, 10% afirmaram que não pagariam empréstimos e cheques especiais.

Entre os entrevistados adimplentes, 64% afirmaram que deixariam de pagar primeiro os boletos, carnês e despesas supérfluas. Despesas com cartões de crédito apareceram em segundo lugar (28%). Por fim, 8% não pagariam as despesas com empréstimos e cheque especial.

Para os inadimplentes, os boletos, carnês e despesas supérfluas foram apontados por 46% como os meios de pagamento que deixariam de ser pagos em primeiro lugar. E 40% deixariam as contas feitas no cartão de crédito para depois.

Entre os entrevistados que deixariam de pagar em primeiro lugar os boletos, carnês e despesas supérfluas, independentemente de estarem ou não inadimplentes, 53% afirmaram que o motivo da escolha é a possibilidade de negociar a dívida posteriormente, e 47% por priorizarem outras contas.

Entre os que deixariam de pagar as despesas de cartões de crédito, foram observados os mesmos números. Por fim, no caso de quem deixaria as despesas com empréstimos e cheque especial para depois, 57% dos entrevistados poderiam negociar a dívida posteriormente, enquanto 43% priorizariam outras contas.

59% dos consumidores em geral afirmaram que o principal fator que considerariam na hipótese de contratação de empréstimo para pagamento de dívida seria a taxa de juros.

O valor das parcelas foi o segundo fator mais apontado, com 37%. Por último, 4% dos entrevistados considerariam o prazo de pagamento.

 

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