A inteligência artificial generativa está se consolidando como uma ferramenta estratégica para empreendedores que buscam inovação, eficiência e competitividade. No entanto, apesar de seu reconhecido potencial para otimização de tarefas e de tempo, além de apoiar em soluções ligadas ao marketing e relacionamento com clientes, o uso diário da IA ainda é limitado entre os líderes de pequenas empresas no Brasil.
Segundo a pesquisa “Do caderninho à inovação: os novos caminhos do empreendedor brasileiro”, realizada pela Quaest para o Itaú Emps, 31% dos empresários do Norte utilizam a IA generativa em suas rotinas diárias, o maior índice entre todas as regiões do país. O dado surpreende e revela que, mesmo em áreas em que o acesso à tecnologia pode ser mais limitado, há uma abertura crescente para soluções inovadoras.
Na sequência, aparecem o Nordeste (22%) e o Sudeste (21%), indicando oportunidade para expansão do uso da IA generativa como aliada na gestão dos negócios. Já nas regiões Sul e Centro-Oeste, o uso é mais esporádico: 24% e 18% dos entrevistados, respectivamente, afirmam utilizar a tecnologia apenas algumas vezes por semana, refletindo uma postura mais cuidadosa.
O estudo também aponta os principais fatores que podem impulsionar a adoção da IA nos negócios: confiança na segurança dos dados, possibilidade de interação com humanos, quando necessário, além de agilidade e qualidade na precisão das respostas.
“O uso da IA no setor financeiro ainda está apenas começando – reflexo de soluções que, até agora, são genéricas e pouco conectadas à realidade das empresas. Superar essas barreiras pode ser decisivo para transformar a IA generativa em um hábito cotidiano entre os empreendedores brasileiros. Com as ferramentas certas, a IA pode se tornar uma aliada, ajudando os negócios a alcançarem suas ambições”, conta Pedro Prates, diretor do Itaú Emps, novo segmento que integra o ecossistema do Itaú Empresas.