Foi em 2017 que o Instituto Core de Música aportou em Joinville com uma proposta de mudar a vida de jovens apaixonados pela arte e enriquecer o futuro da cultura na cidade.
Instalado na UniSociesc, o centro de formação de musicistas trabalha com 150 crianças a partir dos quatro anos – 50% delas contempladas com bolsa integral -, cujos talentos serão lapidados ao longo de nove anos por um corpo docente criterioso e a possibilidade de aprimoramento no exterior.
O objetivo? A formação de três orquestras (infantojuvenil, jovem e uma filarmônica profissional) até 2030.
Um ano depois, o projeto está consolidado e mira voos ainda maiores. O primeiro deles é a Academia ICore de Música, um centro de formação para atender cerca de 400 alunos que será construído na rua Paraíba, no bairro Anita Garibaldi. As obras começam em 2019 e a previsão de entrega é no ano seguinte.
Numa segunda etapa, o ICore erguerá, no mesmo local, uma sala de concertos com capacidade para 700 pessoas, inspirada no New World Center Concert Hall, em Miami (EUA).
“Temos outros projetos em andamento no Brasil, mas começar do zero aqui é algo novo e fantástico. Não há limites para o que queremos fazer no local, pois ele é perfeito. Um dos melhores que já trabalhamos. Não tem ruídos de trens, grandes avenidas, aviões, a não ser o som dos pássaros”, brinca Motoo Komoda.
Komoda é consultor sênior da Nagata Acoustics, empresa com projetos de arquitetura acústica em grandes salas de concerto pelo mundo.
Ele esteve no domingo (1º) e na segunda-feira (2) visitando a área (foto abaixo) e se reunindo com o escritório responsável pelo projeto arquitetônico dos dois prédios.

André Kopsch, divulgação