BOLETIM DE OCORRÊNCIA – Nº 123456/2025 – 12:39h.
Local da ocorrência: Setor de Redação, editoria de Segurança, entre a escrivaninha e o corredor assombrado.
Vítima: Um jornalista valente, atirador, mas, com reflexos de tamanduá.
Relato dos Fatos: Por volta das 12:40h, um pesado vaso de flores, até então pacato e inofensivo em seu canto, foi brutalmente engatado pela mochila do referido jornalista. O vaso, revoltado com a agressão, decidiu se jogar no pé do agressor, espatifando-se em mil pedaços, provocando um estrondo digno de uma bomba atômica.
A vítima, surpresa pela audácia do objeto, soltou um berro tão potente que:
1º) Fez todos os colegas correrem achando que era o fim dos tempos;
2º) Provavelmente quebrou alguns vidros em prédios vizinhos;
3º) Deixou o prédio tremendo como se fosse um terremoto de escala 8.
Socorro Prestado:
O funcionário bombeiro (herói sem capa), foi o primeiro a chegar, prontamente realizando o exame médico mais preciso possível: Tirou o tênis e examinou. Diagnóstico? Sente algo aqui? Não. E aqui? Também não… Onde está doendo? No pé. Tem certeza que foi nesse pé? Não. Foi no outro? Acho que não. Não foi na cabeça?
Estado da Vítima:
– Físico: Zero ferimentos, nem vermelhidão.
– Moral: Abalada.
– Ego: Esmagado junto com o vaso.
Reação das Colegas de Setor:
Ao perceberem que ninguém havia morrido, expressaram aquele riso estilo Mutler (“hihihi”), típico de quem sabe que vai zoar o colega pelos próximos 10 anos.
Desfecho:
Minutos depois, o jornalista já caminhava normalmente, provando que:
1. A dor foi 90% drama.
2. O susto foi 100% real.
3. O vaso não sobreviveu para contar sua versão.
Conclusão:
Caso encerrado como “Acidente Cênico sem Vítimas Físicas (mas com Traumas Emocionais)”.
Assinatura: SIPA