O sol está aproximadamente na metade de sua vida útil, estimada em 10 bilhões de anos. Daqui a cerca de 5 bilhões de anos, ele começará a se transformar em uma gigante vermelha ao esgotar o hidrogênio em seu núcleo. Durante essa fase, o Sol expandirá suas camadas externas, possivelmente engolfando os planetas mais próximos, como Mercúrio, Vênus e, talvez, a Terra.
Mesmo que não seja completamente absorvida, a Terra será submetida a temperaturas extremas que vaporizarão os oceanos, destruirão a atmosfera e transformarão o planeta em uma rocha estéril e carbonizada.
Após essa fase, o Sol expelirá suas camadas externas, formando uma nebulosa planetária, enquanto seu núcleo colapsará em uma anã branca, um remanescente denso e quente.
A Terra, caso ainda exista, estará em uma órbita instável ao redor dessa anã branca. Eventualmente, a anã branca esfriará e escurecerá, tornando-se uma anã negra após trilhões de anos.
Para o planeta, a extinção do Sol marcará o fim de qualquer possibilidade de vida. No entanto, muito antes disso, o aumento gradual da luminosidade solar, previsto para os próximos bilhões de anos, tornará a Terra inabitável, forçando a humanidade a buscar alternativas, como terraformar outros planetas ou colonizar exoplanetas.
A morte do Sol destaca a necessidade de avançarmos em tecnologias de exploração espacial para garantir a sobrevivência a longo prazo da espécie humana.