02Ah, o café! A bebida dos mortais que querem ser produtivos. Essa bebida mágica que transforma “mais cinco minutinhos” em “vamos conquistar o mundo!” Não é à toa que ele ganhou um dia só seu – afinal, sem café, metade da humanidade ainda estaria enrolada no cobertor, resmungando coisas ininteligíveis.
O café é o melhor amigo do estudante pós-prova, do pai de recém-nascido, do escritor com bloqueio criativo, do jornalista e do funcionário que descobriu que o prazo era HOJE. Ele não julga, não faz perguntas, só entrega aquele abraço quentinho em forma de xícara e diz: “Vai lá, eu te cubro.”
Mas vamos combinar: café tem personalidade. Tem o “cafezinho do escritório” (que mais parece água suja, mas salva vidas), o “café gourmet” (que custa um rim e tem nome de poema francês), e o “café da vó” (tão forte que dá para consertar motor com ele). E não podemos esquecer do clássico café-com-leite-disse-que-era-para-ser-meia-xícara-mas-encheu-tudo”, especialidade de todo pai desesperado no café da manhã.
Há quem diga que café vicia. Mentira! Nós é que somos viciados em funcionar como seres humanos, e o café apenas nos ajuda nessa missão impossível. Se um dia a ciência provar que café na verdade é um líquido alienígena que controla nossas mentes… bom, pelo menos é um overlord delicioso.
E não para por aí! Café é versátil. Ele pode ser expresso, coado, filtrado, cápsula, prensa francesa, cold brew (ou, como chamam no Brasil, “café-que-esqueceu-no-congelador”). Tem até café com glitter agora – porque, aparentemente, a humanidade decidiu que precisamos brilhar enquanto lutamos contra o sono.
Então, hoje, 24 de maio, ergamos nossas xícaras (ou canecas gigantescas) em homenagem a esse líquido sagrado. Que ele continue nos mantendo acordados, animados e, pelo menos, fingindo produtividade. Porque, no fim das contas, café não é só uma bebida – é um estilo de vida. Ou, no mínimo, a única coisa que nos impede de virar zumbis antes das 9h.
Feliz Dia Nacional do Café! ☕ (Agora me dá licença, vou tomar meu terceiro gole do dia enquanto finjo que não estou em pânico existencial.)