Que atire a primeira mecha de tinta quem nunca viu um senhor de 65 anos ou mais, com um topete mais jovem que um TikToker! Pois é, meus amigos, o fenômeno do “cabelo fake” está dominando a ala masculina, criando uma imagem digna de um paradoxo temporal: a cara encarquilhada com as linhas do tempo, mas o cabelo parece saído de um comercial de xampu de 2025.
Não é fácil manter a ilusão. Enquanto a natureza insiste em pintar de prata os fios, o homem moderno contra-ataca com tonalidades que variam do “castanho João-de-barro” ao “preto sapato-de-padre”. O resultado? Uma cabeça que parece dizer “já vivi muito”, mas o cabelo grita “ainda vou pra balada”.
E a diversidade de tons e sobretons são um capítulo à parte. Tem o “loiro de farmácia”, que mais parece um reflexo do sol no plástico, e o “preto betume”, tão artificial que até o espelho duvida. E não adianta negar: quando a raiz verdadeira começa a se revelar, é como se a verdade biológica dissesse “peguei você, seu fugitivo do envelhecimento!”
Mas quem pode julgar? Se a sociedade cobra juventude eterna, o homem recorre ao “Photoshop capilar”. Só não pode exagerar, senão vira o “efeito boneco Ken” – rosto de avô, cabelo de adolescente em crise existencial.
No fim, pintar o cabelo é a versão masculina do “fake it till you make it”. Ou, no caso, do “pinte até esquecer”. E enquanto a química existir, haverá homens desafiando a idade… um frasco de tinta por vez!