A transição que estamos vivendo, especialmente nos países de segundo e terceiro mundo, parece estar direcionada a um cenário de maior polarização e redefinição de valores políticos, econômicos e sociais, fazendo com que você tenha que se reinventar, ou será um novo excluído. A globalização, embora tenha integrado economias, também exacerbou desigualdades, levando a respostas nacionalistas, populistas e, em alguns casos, a busca por modelos alternativos ao sistema ocidental. Países em desenvolvimento estão cada vez mais desafiando a hegemonia tradicional, buscando parcerias multilaterais e fortalecendo alianças regionais, como o BRICS, para reduzir dependências externas.
No entanto, essa transição não é linear. Enquanto alguns países abraçam discursos progressistas, outros adotam posturas conservadoras, refletindo tensões entre modernidade e tradição. A ascensão de movimentos identitários, a crise climática e a revolução tecnológica também influenciam essa dinâmica, criando novos eixos de conflito e cooperação. A longo prazo, é possível que surja um sistema multipolar, com modelos híbridos de governança, combinando elementos de democracia, autoritarismo e tecnocracia. Contudo, o risco de instabilidade persiste, especialmente se as desigualdades não forem mitigadas e se a governança global continuar fragmentada. O futuro dependerá da capacidade desses países de equilibrar desenvolvimento interno com integração global, sem perder de vista a sustentabilidade e a justiça social. Então, não há como você não ser afetado. Escolha a melhor postura nessa transição!