Hoje, no Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, é impossível não refletir sobre as desigualdades que ainda persistem no Brasil. Aqui, milhões de mulheres enfrentam filas intermináveis no SUS, falta de acesso a exames básicos, violência obstétrica e a cruel realidade do aborto inseguro – uma das principais causas de morte materna. Enquanto isso, um sistema patriarcal insiste em ditar sobre seus corpos, como se saúde feminina fosse um debate político e não um direito humano. A cada dia, a negligência do poder – majoritariamente masculino – custa vidas.
Mas e se, pela primeira vez na história, as mulheres assumissem o controle? Não apenas na saúde, mas em tudo. Imagina um mundo onde elas dominassem a política, a economia, a ciência e a cultura, relegando os homens a coadjuvantes. Seria uma revolução silenciosa, mas avassaladora. Afinal, está mais do que provado: séculos de domínio masculino nos levaram a guerras, crises ambientais e uma sociedade profundamente desigual. As mulheres, em contraste, governariam com empatia, sensibilidade, colaboração e visão de longo prazo.
Elas não repetiriam os erros dos homens. Na saúde, priorizariam prevenção, educação sexual e acesso universal. Na economia, acabariam com a disparidade salarial. Na política, a corrupção e o machismo tóxico, dariam lugar à ética, porque o poder não seria um fim, mas um meio para cuidar. Até mesmo a violência diminuiria – afinal, estatísticas mostram que mulheres em posições de autoridade tendem a investir em paz, não em conflitos.
Claro, os homens não desapareceriam. Apenas aprenderiam, finalmente, o que é viver em um mundo que foi feito para evoluir. Talvez assim entendessem a urgência da igualdade. Mas até lá, as mulheres seguiriam curando o mundo que os homens tanto adoeceram.
O futuro é feminino – não por vingança, não por preferência, mas, por inteligência e necessidade. A saúde da mulher é só o primeiro passo. O próximo? Tudo.