Vivendo no calor máximo: 2021 foi um dos anos mais quentes da história!

Foto: Arquivo/Fernado Frazão/Agência Brasil

Por: Elissandro Sutil

10/01/2022 - 16:01 - Atualizada em: 10/01/2022 - 16:31

Se nos últimos anos você tem procurado tornar mais eficiente o sistema de ventilação da sua casa, ao caminhar pela rua procura desesperadamente por uma sombra e ventinhos bons para aliviar o calor, e nas filas da vida o comentário sobre como o dia está quente tornou-se mais frequente, saiba que a sensação do seu termômetro corporal está certo!

O ano de 2021 ficou entre os sete mais quentes já registrados desde 1850, atingindo a quinta posição, proporcionada pelos níveis de gases aquecedores do planeta, como dióxido de carbono e o metano, alcançando patamares recordes, afirmaram cientistas da União Europeia (UE).

O Serviço Copérnico de Mudanças Climáticas da UE divulgou um relatório, nesta segunda-feira (10), que mostram que os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados do planeta. A temperatura média global em 2021 ficou entre 1,1 e 1,2°C acima dos níveis de 1850 e 1900. Os anos mais quentes já registrados até hoje foram 2016 e 2020.

Enquanto o mundo acende inúmeros sinais de alerta sobre as mudanças climáticas, diversos países estão comprometidos com o Acordo de Paris, de 2015, em limitar o aquecimento global em 1,5°C até 2100, nível que, segundo os cientistas, evitará piores impactos. A meta requer que as emissões diminuam pela metade até 2030, mas até agora elas só aumentam.

Conforme as emissões alteram o clima do planeta, a tendência de aquecimento a longo prazo continua. Para cumprir o Acordo de Paris, a humanidade só poderá emitir em 80 anos a quantidade de dióxido de carbono (CO2) que, no ritmo atual, emite em cerca de 10 anos.

As mudanças climáticas estimularam diversos eventos climáticos extremos que marcaram o mundo no ano passado, como as inundações na Europa, China e no Sudão do Sul, aos incêndios florestais nos Estados Unidos.

“Esses eventos são forte lembrete da necessidade de mudarmos nosso modo de vida e de tomarmos medidas decisivas e eficientes em direção a uma sociedade sustentável e à redução de emissões líquidas de carbono”, afirmou o diretor do C3S Carlo Buontempo.

*Com informações da Agência Brasil; Revista Piauí;

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