Um grupo de pinguins-de-Magalhães ( Spheniscus magellanicus ) foi solto na Praia do Moçambique, em Florianópolis. Eles estavam sob os cuidados da R3 Animal, no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), desde o ano passado e aguardavam o processo de muda das penas para poderem voltar para o mar. Ao todo foram liberadas seis aves, na última quinta-feira (16).
Entre as aves liberadas estava o pinguim tratado com curativo a base de hidrocolóide (similar a uma pele sintética) para auxiliar a cicatrização de um ferimento profundo na cabeça.
Veja as imagens do tratamento
Pinguins da Patagônia
Os pinguins que chegam às nossas praias todos os anos são provenientes de colônias na Patagônia. A partir do outono, eles migram para o Norte seguindo os cardumes de peixes e as correntes de água fria.

Pinguim foi tratado com curativo a base de hidrocolóide | Foto R3 Animal/Divulgação
A maioria está em seu primeiro ano de vida e, após a longa viagem, alguns pinguins se perdem dos bandos, chegando às praias fracos e desidratados, necessitando de cuidados.
Como ajudar
O CePRAM fica localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), em parceria com a Polícia Militar Ambiental.

CePRAM fica localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho | Foto R3 Animal/Divulgação
Caso encontre um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341. Sua ajuda é fundamental para salvar vidas!
Vejas as imagens da soltura
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