Durante uma pescaria com seu irmão, João André Baltazar, morador de Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina, encontrou não apenas uma, mas duas águas-vivas. Enquanto estavam em alto mar, uma das águas-vivas acabou ficando presa na rede de pesca. Ao lançarem a rede, perceberam o animal enrolado nela. Embora tenham trazido a água-viva para dentro do barco, ela foi devolvida ao mar. O caso aconteceu na última quinta-feira (8).
É importante ressaltar que as águas-vivas podem representar risco de morte. O professor Jules Souto, curador do Museu Oceanográfico da Univali, sugere que essa espécie específica pode ser uma Tamoya haplonema, comumente encontrada no norte da Argentina. Entrar em contato com uma água-viva como essa pode ser fatal, especialmente para crianças ou pessoas com alergias.
“Meia hora depois encontramos outra, passando pelo nosso barco. O que chamou minha atenção foi que tinha muitos peixinhos ao redor. Aí eu filmei”, relembra. “Isso não se vê todo dia”.