A previsão do governo do Estado é entregar a reforma da ponte Hercílio Luz até o fim de 2019. A partir desse momento inicia a efetiva utilização do equipamento, obedecendo estratégias que vêm sendo estudadas pela Prefeitura de Florianópolis e culminaram com o projeto Ponte Viva.
A prioridade é o uso por transporte coletivo, pedestres e ciclistas. A estimativa é absorver, já num primeiro momento pelo menos 16 linhas de ônibus que transportam 40 mil pessoas diariamente no trajeto entre a Ilha e o Continente, marcando o início de um processo gradativo de ocupação.
Dentro dos 10 eixos de Mobilidade Urbana, apresentados durante a posse do secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Michel Mittmann, a ponte Hercílio Luz é uma importante referência no planejamento da atual gestão para um novo momento do sistema viário da cidade.
Segundo Mittmann, o projeto Ponte Viva, que tem em uma de suas vertentes a prioridade aos pedestres, ciclistas e o transporte coletivo, a intenção é a liberação gradativa de mais serviços, sempre monitorando a eficiência de cada passo dado.
“Começaremos com a transferência de 16 linhas de ônibus e gradativamente inserindo outras em planejamento, com a calma e zelo para cada momento”, resume o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Michel Mittmann.
A inserção do automóvel individual também é avaliada. A intenção é colocar em prática a política de mais uma pessoa por carro e horários alternados para o trajeto. “Se habilitarmos esta alternativa será necessária a fiscalização eletrônica, para que a ação tenha resultado de fato”, explica o secretário.
De acordo com Mittmann, não adianta querer que a ponte dê conta daquilo que o tecido urbano do entorno não suporta, ela foi criada no início do século para atender uma determinada demanda e um contexto de arruamentos. Mesmo nos últimos anos em que ela foi utilizada, havia registro de congestionamento para entrar e sair da Ilha pelo Estreito, lembra o arquiteto.
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