Alunos das turmas do 4º ano da Escola Municipal de Educação Básica Albano Kanzler desenvolveram recentemente um trabalho sobre as Artes Visuais nas culturas das regiões de Santa Catarina e os bens culturais de uma comunidade. O objetivo da atividade pedagógica, além de estimular a criatividade e as habilidades individuais, buscou desenvolver nos estudantes o senso de identidade cultural e o respeito às diferenças.
Com o tema “Povos Indígenas”, os estudantes retrataram a arte e a expressão cultural dos povos originários. A atividade foi realizada com palitos de picolés, barbante e grafismos, uma forma criativa de apresentar esta cultura. A arte indígena feita com estes materiais vai além de uma simples atividade manual. É uma maneira de manter viva a memória dos povos originários, promovendo o aprendizado sobre suas tradições e formas de ver o mundo.
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Foto: PMJS/Divulgação
O grafismo indígena é formado por desenhos com formas geométricas e simbólicas usados por diferentes etnias. Esses desenhos representam a natureza, os mitos, as histórias e o modo de vida em comunidade. Eles aparecem em objetos como cerâmicas, cestos e pinturas corporais. Mais do que enfeites, os grafismos têm significados profundos e mostram a identidade e a cultura de cada povo.
Usar palitos de picolé nessa atividade foi uma forma acessível e interessante de fazer arte, já que eles podem ser pintados com tinta ou canetinha. Com a ajuda de barbantes, os palitos são organizados em formas variadas como mandalas, painéis, móbiles ou pequenas esculturas, sempre com os grafismos como destaque principal.
“Essa prática, além de ser divertida, ensina sobre respeito, diversidade e valorização da cultura indígena. Ela também ajuda a desenvolver a criatividade, a concentração e o interesse pela arte”, explica a secretária de Educação, Iraci Muller.