Uma foto tirada de forma despretensiosa no Snapchat foi decisiva para salvar a vida de Alexis Eddy, de 18 anos, moradora de Ohio, nos Estados Unidos.
A jovem, que havia ido normalmente à escola pela manhã e seguido para o trabalho em uma farmácia no período da tarde, começou a apresentar sinais que inicialmente não associou a um problema grave.
Durante o expediente, percebeu dificuldades motoras inusitadas, como não conseguir tampar uma caneta. Logo depois, surgiram alterações na fala e uma queda repentina. Apesar dos sintomas, não imaginava que poderia estar sofrendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
- Estudo revela que contaminação do ar é uma das causas do aumento de mortes por AVC
- Ataque cardíaco: saiba 11 sintomas que não podem ser ignorados
O alerta veio após tirar uma selfie para mandar aos amigos. Foram eles que notaram algo errado: o rosto de Alexis estava assimétrico. Minutos depois, ela caiu novamente e precisou ser levada às pressas ao hospital. O diagnóstico foi confirmado: AVC isquêmico. A jovem ficou internada por quatro dias.
O rápido atendimento e o uso de medicamentos ajudaram a dissolver o coágulo que causou o derrame. Alexis segue em recuperação e já recuperou parte da fala, da sensibilidade e dos movimentos. Entre os desafios do dia a dia, está reaprender tarefas simples, como prender o próprio cabelo, algo que, segundo ela, faz questão de voltar a fazer sozinha.
Desde o episódio, Alexis tem usado as redes sociais para compartilhar a evolução do tratamento e alertar outros jovens sobre os sinais do AVC, que também pode ocorrer em pessoas com menos de 20 anos, embora seja mais comum em adultos e idosos.