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Secretaria da Saúde de Santa Catarina intensifica ações voltadas às pessoas ostomizadas

Foto: Ana Melhado/Ascom SES

Por: Elisângela Pezzutti

28/12/2024 - 12:12 - Atualizada em: 28/12/2024 - 12:25

Neste ano de 2024, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu um passo significativo no atendimento a pessoas ostomizadas, com um cadastro atual de 5.485 pacientes com estomias intestinais e urinárias, além de 283 com estomias respiratórias. Em média, 5.600 pacientes recebem atendimento mensalmente. Santa Catarina se destaca como o único estado do país a oferecer insumos padronizados para a reabilitação fonatória e pulmonar destes pacientes.

Para aprimorar os conhecimentos e práticas dos profissionais da saúde, a SES realizou seminários e encontros direcionados a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, acadêmicos de enfermagem e medicina, além de outros profissionais que atuam nos Hospitais da Rede e na Atenção Primária em Saúde nos municípios e nas regionais de saúde.

“A realização anual dos seminários de capacitação itinerantes é importante. Este projeto, em parceria com a Comissão de Saúde e a Escola do Legislativo, está em vigor desde 2017. A Secretaria, por meio da área técnica, organiza de quatro a seis seminários por ano, abrangendo todos os profissionais da rede, incluindo aqueles da atenção primária, hospitais e atenção especializada, com foco no cuidado, na atenção e no manuseio dos insumos, cuja aquisição é de responsabilidade da Secretaria”, destaca Jaqueline Reginatto, Gerente de Habilitações e Redes de Atenção da SES.

Os seminários têm como objetivo desenvolver competências específicas nos profissionais de saúde, garantindo um cuidado integral, eficiente e humanizado para pessoas com estomias. A iniciativa visa melhorar a qualidade de vida e autoestima dos pacientes e oferecer suporte para a reabilitação e reintegração social.

A estomia é um procedimento cirúrgico que cria um estoma — um orifício na parede abdominal ou na traqueia — de forma definitiva ou provisória. Essa cirurgia tem como finalidade estabelecer um caminho alternativo para a eliminação de urina ou fezes, além de auxiliar na respiração ou na alimentação, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida ao paciente.

O Estado oferece 10 itens aos pacientes e apenas a laringe eletrônica é disponibilizada pelo Ministério da Saúde. Os demais insumos são adquiridos com recursos da SES.

Fonte: Agência Catarinense de Notícias

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.