À medida que o tempo passa, Schroeder ganha novos elementos em sua composição urbana. São novos conjuntos residenciais, novas empresas que se instalam e novos empreendimentos comerciais. Mas nada disso alterou, até agora, seu aspecto bucólico, de cidadezinha encantadora cuja paisagem traz tranquilidade a todos os que têm a oportunidade de contemplá-la.
Para desfrutar de todas essas belezas, nem precisa se deslocar para longe do Centro. Ali mesmo, em meio a edificações modernas e antigas, é possível se encantar com suas colinas ainda preservadas, áreas verdes ao longo da avenida principal, algumas com animais pastando e “ranchinhos’ ao fundo. Sem falar nos bem cuidados jardins, com seus canteiros de flores e elementos decorativos variados, que revelam o capricho e dedicação de seus moradores
Percorrendo um pouco além da área central, o cenário ganha novos ingredientes. Riachos de água cristalina, que brilham sob a luz do sol, deslizando sobre pedras escuras Plantações de arroz que se estendem por extensas áreas, veículos agrícolas se deslocando entre as propriedades, além de pastos, lagoas de peixe e, claro, as igrejas encantadoras, as pessoas e a natureza que complementa tudo.
Mas tudo isso não significa uma cidade parada, estagnada. Schroeder se beneficiar de estar próxima de tudo, ao mesmo tempo que ainda consegue preservar sua condição de cidade pequena do interior. As principais ruas são asfaltadas e em poucos minutos é possível acessar os caminhos para as principais cidades próximas, como Jaraguá do Sul, Guaramirim e Joinville.
Agricultura: o forte da economia
Embora muitos moradoras da cidade trabalhem nos municípios vizinhos, como Guaramirim e Jaraguá do Sul, a cidade conta com indústrias de médio porte, comércio e serviços. A agricultura tem forte presença na economia do município, arroz, banana e criação de peixes. A cidade está inserida na região que produz a “banana mais doce do Brasil”, qualidade reivindicada e obtida, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI, que institui o selo da referida indicação geográfica.
A área ocupada pelo cultivo da banana é de cerca de 350 hectares. Em segundo lugar, o plantio do arroz ocupa cerca de 200 hectares. Mais de mil cabeças de gado compõe o rebanho municipal, normalmente ligado à pecuária de subsistência. Em menor quantidade, encontram-se plantações de milho, aipim, além de aves, suínos e hortaliças para consumo próprio e beneficiamento em pequena escala.
Já a produção de peixes ultrapassa 1 milhão de toneladas por ano e predominante no bairro Braço do Sul. Para fortalecer esse setor da economia, a cidade inaugurou um abatedouro e frigorífico de pescados, que permitirá a vendas do produto para fora do município
Também foi instituído, recentemente, um serviço de inspeção municipal que beneficia a pequena produção de alcance regional. A lei aprovada garante a fiscalização sanitária de produtos beneficiados à base de leite; carne bovina, suína e de aves; pescado; bebidas; mel e ovos. Com o selo de inspeção, os produtos podem ser vendidos em qualquer uma das cidades que integram a Associação dos Municípios do Vale do Itapocu.