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Saúde intensifica campanha e alerta sobre sintomas de arboviroses

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Por: Priscila Horvat

22/01/2025 - 15:01 - Atualizada em: 22/01/2025 - 15:16

Com mais de 93 mil casos prováveis de dengue, além de 11 mortes confirmadas e 104 em investigação perla doença apenas nas primeiras semanas de 2025, o Ministério da Saúde intensificou a campanha de conscientização e combate a arboviroses. O trabalho será intensificado sobretudo em estados com tendência de aumento de casos não apenas de dengue, mas também de Zika e chikungunya.

O foco da campanha está nos sintomas das doenças, incentivando a busca por unidades básicas de saúde (UBS) diante de sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos. A iniciativa, segundo a pasta, é direcionada aos seguintes estados: Acre, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e ao Distrito Federal.

A campanha alerta ainda para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar focos de reprodução do vetor. “A campanha é parte de um esforço maior do governo federal para reforçar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente no período chuvoso”, destacou o ministério em nota.

No comunicado, o ministério reforçou ainda a importância da vacinação contra a dengue como estratégia preventiva, “embora a disponibilidade de doses ainda dependa do fornecimento pelos fabricantes”. Atualmente, o imunizante Qdenga está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) apenas para crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos.

Centro de Operações de Emergência

No início do ano, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, instalou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue). A ideia é coordenar o planejamento e a reposta por meio do diálogo constante com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas, além de outras pastas.

Entre as ações previstas estão se antecipar ao período sazonal da dengue para adequar as redes de saúde; mitigar riscos para evitar casos e óbitos; ampliar medidas preventivas para melhor preparar estados e municípios, além de uma articulação nacional para resposta a eventuais situações classificadas como críticas.

Dados da pasta indicam que, para 2025, há previsão de aumento na incidência de casos de dengue em pelo menos seis estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Todos eles, segundo o ministério, estão sendo monitorados “ainda mais de perto”.

Reunião

Nesta quarta-feira (22), a ministra Nísia se reúne com representantes de conselhos, sociedade civil, sindicatos, federações, instituições de saúde, associações e especialistas no intuito de alinhar estratégias e ações de controle da dengue e outras arboviroses.

“A reunião é mais uma medida do Ministério da Saúde – por meio do COE Dengue – para articulação conjunta de ações estratégicas e monitoramento do cenário epidemiológico em todo o país”, informou o ministério.

Estão previstas as participações das seguintes entidades:

  • Conselho Federal de Medicina (CFM);
  • Conselho Federal de Enfermagem (Cofen);
  • Conselho Federal de Farmácia (CFF);
  • Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO);
  • Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV);
  • Conselho Federal de Psicologia (CFP);
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Central Única das Favelas (CUFA);
  • Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN);
  • Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical);
  • União Nacional dos Estudantes (UNE);
  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);
  • Instituto Todos Pela Saúde (ITpS);
  • Associação Brasileira de Municípios (ABM);
  • Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos (ANPV);
  • Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP);
  • Serviço Social do Comércio (SESC);
  • Serviço Social da Indústria (SESI);
  • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI);
  • Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ);
  • Central Nacional Unimed (CNU);
  • Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB);
  • União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES);
  • Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe);
  • Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif);
  • ⁠Confederação Nacional de Municípios (CNM).

* Com informações da Agência Brasil

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.