A Secretaria Municipal de Saúde lembra que está disponível na rede um novo serviço de teleconsulta voltado, especificamente, a puérperas e recém-nascidos. A intenção é proporcionar acompanhamento especializado logo nos primeiros dias após o nascimento.
A iniciativa, conduzida por enfermeiras, com suporte de pediatras, busca oferecer orientações essenciais e facilitar a transição do hospital para o lar. O agendamento da teleconsulta é feito antes mesmo da alta hospitalar, garantindo que a mãe possa receber orientações sem precisar sair de casa.
Durante a consulta por videochamada, a puérpera tem a oportunidade de tirar dúvidas sobre amamentação, cuidados pós-parto, cuidados com o recém-nascido, além de receber informações sobre o teste do pezinho e o calendário de vacinas, entre outras dúvidas comuns nos primeiros dias de vida do bebê.
Segundo a enfermeira responsável pelas consultas, Adriane Pechibilski, as principais dúvidas observadas nesse período estão relacionadas à amamentação, como a pega correta do bebê e se a produção de leite é suficiente para suprir suas necessidades.
“Muitas mães temem que o leite seja “fraco” e cogitam iniciar o uso de fórmula, mesmo que o bebê não apresente sinais de insuficiência alimentar. Além disso, há incertezas sobre a icterícia (conhecida como “amarelão”), onde as puérperas não reconhecem os sinais. Questões sobre o cuidado umbilical também são frequentes, como o momento correto de parar a limpeza com álcool ou como identificar sinais de inflamação ou infecção.”
Em relação à saúde da puérpera, há dúvidas sobre a alimentação adequada, se chás ajudam na produção de leite e como lidar com os sintomas pós-parto, como cólicas uterinas, sangramentos e desconfortos nos pontos da sutura, entre outras.
“Essa modalidade de atendimento reduz a necessidade de deslocamento imediato até uma unidade de saúde, oferecendo tranquilidade e segurança logo após o parto”, destaca o secretário de Saúde, Rogério Luiz da Silva.
Após a teleconsulta, mãe e bebê são agendados para uma consulta presencial na Unidade Básica de Saúde, que deve ocorrer nos primeiros 15 dias pós-parto. Esse fluxo garante que tanto a mãe quanto o recém-nascido sejam acompanhados de forma contínua e próxima, integrando a saúde digital com o cuidado presencial.