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Saúde de Balneário Camboriú passa a ofertar implante hormonal subdérmico para mulheres

Por: OCP News Vale

12/01/2023 - 17:01 - Atualizada em: 12/01/2023 - 17:31

Em busca de uma saúde pública cada vez mais acessível, a Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Saúde, passa a ofertar implante hormonal subdérmico como alternativa de contracepção em mulheres. Neste mês, ocorre o primeiro mutirão, no dia 28, pela Rede Pública Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Atenção à Mulher (NAM), para colocar o implante nas mulheres que já integram a fila.

Neste primeiro momento, receberão o contraceptivo as mulheres que estão na fila de espera para outros métodos e que se encaixem nos critérios para a colocação do implante. “A Secretaria de Saúde está selecionando aquelas que se enquadram no perfil para o implante com base nos cadastros que temos”, explica a secretária de Saúde, Leila Crocomo.

O implante é um pequeno bastão de plástico colocado sob a pele do braço não dominante da paciente, liberando progesterona na corrente sanguínea da mulher. O hormônio é liberado durante três anos, impedindo a ovulação e dificultando a passagem de espermatozoides para o útero.

Para estar apta ao procedimento, a paciente deve ter recomendação médica para tal, vinda de um profissional da saúde. Após consulta, que deve ser feita em alguma das Unidades Básicas de Saúde do Município, um encaminhamento deve ser entregue ao Núcleo para que, então, a paciente faça parte da fila. O NAM fica na Rua México, ao lado do nº 875, Bairro das Nações.

Para ser elegível ao implante, a equipe médica deve identificar a paciente em uma das categorias a seguir: soropositivas para HIV; adolescentes; mulheres com três ou mais filhos; trombofilias; cardiopatias com contraindicações à gestação; estenose mitral grave; histórico de Acidente Vascular Cerebral (AVC); infarto agudo do miocárdio ou trombose venosa profunda; puérperas de alto risco; histórico de pré-eclâmpsia grave ou precoce; Síndrome HELLP; obesidade grau 3; déficit cognitivo em idade fértil; distúrbios psiquiátricos; histórico de notificação no Conselho Tutelar por negligência do pré-natal ou com algum filho; mulheres na categoria 3 e 4 para outros métodos contraceptivos; histórico de cirurgia bariátrica disabsortiva; que tem contraindicação ou que não se adaptaram aos outros métodos não orais; sangramento aumentado, dismenorreia e endometriose não resolvidos com outros métodos/tratamentos, conforme indicação médica.

 

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OCP News Vale

Publicação da Rede OCP de Comunicação