Santa Catarina mantém sua posição como o estado com a economia mais formal do país, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (17). No primeiro trimestre de 2024, 72,6% da população ocupada em Santa Catarina possui carteira de trabalho assinada.
O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto, atribui esse sucesso ao aquecimento da economia formal. Entre janeiro e março, foram criados 66 mil novos postos de trabalho formal no estado.
Além disso, Santa Catarina destaca-se por ter a menor parcela de pessoas desalentadas em nível nacional, representando apenas 0,5% da força de trabalho, enquanto a média nacional é de 3,2%. Analisando os dados por faixa etária, observa-se uma significativa redução da informalidade entre pessoas com mais de 40 anos, com uma queda de 5,2%.
Especificamente entre os ocupados com mais de 60 anos, a redução foi ainda maior, atingindo 7,5%, enquanto a média nacional registrou uma queda de 1,8%. Segundo o Centro de Inteligência e Estatística (CIE) da Facisc, isso reflete a inclusão de trabalhadores mais experientes no mercado de trabalho catarinense.
Apesar do leve aumento na taxa de desemprego em relação ao último trimestre, passando de 3,2% para 3,8%, isso não necessariamente indica uma desaceleração do mercado, já que a taxa continua quase quatro pontos percentuais abaixo da média nacional, que é de 7,9%.