Mensagens SMS fraudulentas têm se tornado cada vez mais frequentes, alertam especialistas em segurança digital. Esses golpes exploram taxas do Detran, IPVA e até ameaças de cancelamento da carteira de habilitação para roubar dados e dinheiro dos consumidores. Entenda como funcionam e saiba como evitar cair nessas armadilhas.
Como os golpes funcionam
Os golpistas enviam mensagens SMS com links falsos, geralmente alegando problemas como:
• Processos de cancelamento de documentos, como a CNH.
• Supostos descontos ou pendências no pagamento do IPVA.
Ao clicar no link, a vítima é redirecionada para um site falso que imita o Gov.br ou outros portais oficiais. Ali, solicitam informações pessoais, como CPF, RG e endereço, além de oferecerem um QR Code para pagamento via PIX. O objetivo é roubar seus dados ou realizar transações indevidas.
Como identificar mensagens fraudulentas
Fique atento a estas características:
• Ofertas “boas demais para ser verdade”, como descontos altos no IPVA.
• Links suspeitos enviados por SMS, sem relação com canais oficiais.
• Solicitação de dados pessoais ou financeiros, como CPF ou PIX.
Dicas para se Proteger de Golpes Online
1. Não clique em links enviados via SMS ou e-mail. Prefira acessar informações diretamente pelos sites oficiais.
2. Desconfie de mensagens que exigem ações rápidas ou oferecem vantagens exageradas.
3. Nunca forneça dados pessoais ou bancários em sites não verificados.
4. Mantenha antivírus e antimalware atualizados no seu celular e computador.
Nota oficial do Detran e Senatran
Órgãos como o Detran e a Senatran reforçam que nunca solicitam dados ou pagamentos por SMS ou e-mail. Todos os comunicados oficiais são realizados por canais seguros, como o Diário Oficial, aplicativos oficiais (Carteira Digital de Trânsito) ou correspondência pelos Correios.
No caso do Detran-MS, por exemplo, notificações são feitas pelo Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) ou via edital no Diário Oficial do Estado.
Evite ser uma vítima
Proteger seus dados é o primeiro passo para evitar golpes. Sempre confirme informações diretamente nos sites oficiais do governo, como gov.br, e ignore mensagens suspeitas.