Desde o início deste ano, absorventes gratuitos estão sendo distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o país. A Farmácia Popular, com 1.864 estabelecimentos habilitados em 270 cidades de Santa Catarina, é responsável pelo acesso a esses produtos.
Essa iniciativa faz parte do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual, que visa eliminar as dificuldades de acesso aos absorventes. Recentemente, foi lançada a cartilha “Programa Dignidade Menstrual – um ciclo de respeito”, disponível no portal do Ministério da Saúde.
A cartilha fornece informações detalhadas sobre como acessar os absorventes, incluindo pré-requisitos, quantidade disponível e onde retirar. Também explica como utilizar o aplicativo Meu SUS Digital para gerar uma autorização necessária antes de ir à farmácia.
O programa oferece absorventes gratuitos para estudantes de baixa renda da rede pública, pessoas em situação de rua em extrema vulnerabilidade e população recolhida em unidades prisionais. Além disso, o Ministério da Saúde desenvolve estratégias de conscientização e qualificação técnica desde o ano passado, abordando temas como menarca, prevenção de infecções e combate aos estigmas relacionados à menstruação.
Quem pode participar?
Pessoas entre 10 e 49 anos inscritas no Cadastro Único do governo federal podem participar do programa. É necessário estar em uma das seguintes condições:
- Situação de vulnerabilidade social extrema (renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa);
- Estudante da rede pública de ensino e de baixa renda (meio salário mínimo);
- Situação de rua, sem limite de renda.
Como retirar os absorventes?
É preciso apresentar a autorização do Programa Dignidade Menstrual no aplicativo Meu SUS Digital, juntamente com documento de identidade com foto e CPF.
Onde obter ajuda em caso de dificuldades de acesso?
Em caso de dificuldades, é possível buscar orientações na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, pelo Disque Saúde 136, nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS e CREAS), nas escolas públicas municipais, estaduais e federais, nos Centros POP, centros de acolhimento e Consultórios na Rua, e em outros estabelecimentos públicos que atendam mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social.