O clima é de otimismo para os rizicultores do Norte catarinense. A safra que está sendo colhida promete superar a do ano passado. A informação é da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural) que estima uma safra de 170 mil toneladas. Apesar dos dias chuvosos, aproximadamente 68 mil toneladas do grão já foram colhidos, um percentual de 40% do total da produção de 2018.
Mil famílias de Araquari, Barra Velha, Corupá, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, Massaranduba, São Francisco do Sul, São João do Itaperiú e Schroeder compõem a cadeia produtiva do grão. Juntos, os municípios são responsáveis pela produção de 21.280 hectares e colaboram para que Santa Catarina tenha um dos maiores índices de produtividade do país.
“Cada hectare tem rendido em média 160 sacas. Além de a produção ser maior do que a do ano passado tem muito estoque do arroz em nível nacional. Significa que para o produtor, o preço da venda será menor, no entanto o consumidor tende adquirir o produto mais barato”, avalia o gerente da Epagri, engenheiro agrônomo Hector Haverroth. A saca do arroz em casca está sendo comercializado por R$ 31,50 e, ano passado, o preço era R$ 45.
A Epagri prevê que a movimentação financeira chegue a aproximadamente R$ 100 milhões somente no comércio do arroz em casca. No ano passado, foram produzidas 167 mil toneladas. O número superou as safras dos anos anteriores prejudicadas com as temperaturas extremas, alta pluviometria e a baixa incidência de sol em fase de desenvolvimento do cultivar.
*Com informações da assessoria de imprensa da ADR Joinville