Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Rodrigo precisa de sua ajuda: família de Jaraguá do Sul faz campanha para compra de cadeira de rodas

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Por: Elisângela Pezzutti

28/05/2025 - 13:05 - Atualizada em: 29/05/2025 - 14:27

O menino Rodrigo Sebastião Wolff, de 14 anos, e sua família vivem inúmeros desafios diários. Portador de paralisia cerebral, retardo mental grave, autismo, hidrocefalia e epilepsia, o adolescente não fala e não anda, por isso necessita de cadeira de rodas para se locomover. A que ele usa precisa ser trocada, mas a família não tem condições financeiras de adquirir a cadeira, que custa por volta de R$ 3,7 mil. Também se faz necessária uma cadeira adaptada para automóvel, que tem custo médio de R$ 3,5 mil. Por isso, está sendo feita uma campanha de arrecadação de recursos para compra dos equipamentos.

Rodrigo mora em Jaraguá do Sul com a mãe, Tatiane Barbi de Alcântara, dona de casa, 36 anos, o padrasto, Márcio Moura, pedreiro, 47 anos, e suas irmãs, Nicoli, de 9, e Eduarda, de 4. O irmão gêmeo de Rodrigo, Kauan Wolff, que era cego e também tinha hidrocefalia, faleceu há oito anos.

Cirurgia não aliviou sofrimento

Há cerca de quatro anos, Rodrigo foi submetido a uma cirurgia no fêmur e recebeu placas e três parafusos de platina. No entanto, ao contrário do que se esperava, o procedimento não melhorou a qualidade de vida do menino, que agora não consegue se mover do lado esquerdo. Em função disso, foi preciso comprar uma cadeira de banho especial que custou R$ 2.500.

Uma radiografia da bacia de Rodrigo apontou subluxação do quadril esquerdo (que significa um desalinhamento da articulação) e placas metálicas femorais com encurvamento lateral femoral à esquerda, o que explica a dor que ele sofre nesta parte do corpo. De acordo com Tatiana, é bem provável que tenha que ser feita uma nova cirurgia.

Rotina familiar

Tatiana conta que de manhã Rodrigo frequenta a Apae e que quando ele volta para casa já está tudo limpo e o almoço pronto. “Meu filho me ensinou a ser quem eu sou, a ter amor e ser responsável”, diz Tatiana, que também destaca a dedicação do marido, padrasto de Rodrigo, que o trata como um verdadeiro filho. “Desde quando o Kauan era vivo, o Márcio dedica sua vida aos filhos, coisa que o pai biológico nunca fez”, lamenta. As irmãs Nicoli e Eduarda também “adoram o mano, cuidam e se dedicam. É um amor incondicional”, diz.

Veja como contribuir:

 

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.