Sob o governo Lula, o Ministério da Educação (MEC) decidiu que irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) em dezembro.
No entanto, ao menos 21 estados – e o Distrito Federal – já sinalizaram que irão manter o programa por conta própria. Alguns governadores, inclusive, pretendem ampliar o número de escolas cívico-militares.
Um deles é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ex-aluno de um Colégio Militar, ele disse na redes sociais que “é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens”.
“O governo de SP vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado”, disse Tarcísio.
Quem segue na mesma linha é o governador do Paraná, Ratinho Junior. No estado, são 12 escolas administradas pelo Pecim e outras 194 que já faziam parte da rede estadual. O objetivo é ampliar o número de unidades para 400 a partir de 2024.
Santa Catarina
Em Santa Catarina, Jorginho Mello também já anunciou que irá manter as escolas cívico-militares com recursos próprios.
Atualmente, as escolas administradas pelo Pecim atendem cerca de 5 mil alunos no estado. Conforme o governador, além de manter o modelo, estão sendo estudadas diversas melhorias.
Estados vão manter as escolas cívico-militares
Até o momento, os estados que anunciaram que vão manter as escolas cívico-militares são os seguintes:
- Acre
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Sul
- Roraima
- Santa Catarina
- São Paulo
- Tocantins