As cidades mais violentas do Brasil refletem o grave problema de segurança pública que o país enfrenta, com índices alarmantes de homicídios, roubos e assaltos.
Os fatores que contribuem para o aumento da violência no Brasil são variados. A desigualdade social é uma das principais causas, pois muitas comunidades sofrem com a falta de acesso a recursos essenciais, como educação e emprego.
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De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cidade mais violenta do Brasil em 2023 foi Santana, no Amapá. O município apresentou um crescimento elevado de 88,2% na taxa de mortalidade em relação a 2022, quando ocupava a 31ª colocação.
O levantamento aponta que o aumento na violência teria ocorrido, principalmente, em razão de uma sequência que associa disputas pelo controle do porto localizado na cidade.
Apesar de a primeira colocada no ranking ser do Amapá, a Bahia é o estado com o maior número de cidades entre as 10 mais violentas do Brasil. São elas: Camaçari, Jequié, Simões Filho, Feira de Santana, Juazeiro e Eunápolis.
Completam o ranking um município do Mato Grosso (Sorriso), um do Ceará (Maranguape) e Macapá (AP), única capital que aparece na lista.
Veja quais são as 10 cidades mais violentas do Brasil
1. Santana (AP)
92,9 homicídios/100 mil habitantes
2. Camaçari (BA)
90,6/100 mil habitantes
3. Jequié (BA)
84,4/100 mil habitantes
4. Sorriso (MT)
77,7/100 mil habitantes
5. Simões Filho (BA)
75,/100 mil habitantes
6. Feira de Santana (BA)
74,5/100 mil habitantes
7. Juazeiro (BA)
74,4/100 mil habitantes
8. Maranguape (CE)
74,2/100 mil habitantes
9. Macapá (AP)
71,3/100 mil habitantes
10. Eunápolis (BA)
70,4/100 mil habitantes
Desafios
O Brasil enfrenta desafios complexos e multifacetados em relação à segurança pública, que refletem problemas sociais e estruturais. A violência nas cidades mais perigosas do país é influenciada por fatores como desigualdade social, desemprego, falta de acesso à educação de qualidade e a presença do crime organizado.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental investir em políticas preventivas, como a inclusão social, o fortalecimento da educação e a geração de oportunidades de emprego, além de reforço policial e leis mais assertivas. Somente com uma abordagem integrada será possível reduzir os altos índices de violência e garantir mais segurança para a população brasileira.