A catarinense Regiane Amboni começou 2024 com uma grata surpresa. No quinto dia do ano, ela recuperou a aliança de casamento que havia perdido há 25 anos. “Foi tão bonito poder saber que, depois de tanto tempo, ninguém levou para casa”, disse.
A psicóloga tem 44 anos e o marido, Renato Luiz Amboni, 46. Ela é natural de Laguna, e ele, de Criciúma.
Perda
O casal ficou noivo em 1998 e casou no mesmo ano, no dia 28 de novembro. Três meses depois, ela perdeu a aliança. O local da perda foi um campinho de areia onde Regiane foi jogar vôlei, perto de um sítio que a família tinha em Laguna.
“Tirava a aliança porque machucava o dedo, não estava acostumada. Tirei a minha aliança, dei para a cunhada segurar, ela perdeu. Procuramos de toda forma, peneiramos a areia, nem sinal”, contou a psicóloga.
Ela procurou a aliança por anos, já que voltava de vez em quando ao sítio.
“Toda vez que a gente vinha, ficava jogando areia para lá e para cá, mas sem sucesso”.
Até detector de metal Regiane já levou no campo de areia, mas não conseguiu encontrar o anel.
A aliança nunca foi substituída. Após perder o anel, ela simplesmente deixou de usar o adereço que simboliza a união dela com Renato. Ele também perdeu a aliança dele e não substituiu.
“Em novembro de 2023, completamos 25 anos de casados. Pensamos em comprar, eram bodas de prata, mas não compramos”, disse Regiane.
Encontro
Quem encontrou o anel, 25 anos depois, foi o filho de um amigo da família.
“Esse menino vem sempre jogar no campinho. Veio na sexta, dia 5, viu uma coisinha brilhando na areia”, contou Regiane.
Dentro da aliança, há o nome do marido e as datas de noivado e casamento. O menino, que já conhecia a história da perda do anel, mostrou o objeto achado à família, que entrou em contato com Renato.
“Vieram devolver, vimos que era a aliança”, declarou Regiane.
Segundo ela, o anel estava intacto e ainda com bastante brilho. Com a recuperação, agora o casal planeja refazer a aliança perdida de Renato.
“Como a gente tem o contato de onde foi feito, pretende que seja feita réplica de como era a dele, já decidimos”, afirmou a psicóloga.
Fonte: G1/SC