A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), realizará um investimento de R$ 2.205.747,48 para restaurar o prédio do Mercado Público, localizado na Avenida Getúlio Vargas nº 503, no Centro da cidade.
A ordem de serviço foi assinada na última segunda-feira (1º), no gabinete da secretária Natália Lúcia Petry, com a presença do empresário Henrique Hantschick de Carvalho Heritt, representante da empresa H3 Construção Civil, que será responsável pelos serviços de engenharia, com fornecimento de mão de obra e materiais, o gerente de Cultura, Antônio Marcos da Silva, a engenheira Silvana Regina Louro Lacerda, responsável pela fiscalização da obra, o gerente de Esporte, Professor José Marcos Ranucci, e o gerente administrativo, Gilberto Gesser, que fiscalizará o cumprimento do contrato.
O prazo para execução dos serviços é de 365 dias consecutivos, a contar do primeiro dia útil seguinte ao recebimento da ordem de serviço. Portanto, a previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em abril do ano que vem.
“Este é um momento bastante aguardado por nós, jaraguaenses, pois sabemos a importância desse edifício teve em nossa história e que continua tendo atualmente, compondo o cenário do Centro Histórico de Jaraguá do Sul”, ressaltou a professora Natália Petry.
Patrimônio Histórico
O prédio do Mercado Público foi inaugurado em 1965, com o objetivo de atender a uma reivindicação dos agricultores locais, que queriam comercializar seus produtos diretamente para o consumidor final. O imóvel foi tombado pelo Patrimônio Histórico, por meio do Decreto Municipal nº 9018, de 5 de dezembro de 2012, e integra o conjunto arquitetônico que compõe o Centro Histórico de Jaraguá do Sul.
Novo local para comercializar produtos
A Associação dos Pequenos Agricultores Familiares e Artesanais de Jaraguá do Sul (Apeafa), fundada em 1999, está legalmente estabelecida dentro do espaço do Mercado Público há cerca de 20 anos e agrega 23 sócios, que comercializam mais de 200 produtos diferentes, que vão desde congelados, como peixes, frango, linguiças, strudel, pastéis, empadões, feijoada, lasanhas, pizzas e outros, diversos produtos defumados e conservas até mel, biscoitos doces e salgados, pães, cucas, geleias, chocolates, granola e banana seca vendidos diretamente para o consumidor final.
“A previsão, agora com a reforma, é irmos para uma sala nos fundos do Terminal Urbano, bem próximo de onde é atualmente o Mercado Municipal. Lá continuarão a ser vendidos todos os produtos da loja da Apeafa. Com o término da reforma, nós voltaremos para o Mercado Municipal, também com muitas novidades”, informa Giovana Hornburg, que integra a diretoria da Apeafa.
O secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Agricultura, Marcos Voltolini, detalhou que o espaço para onde serão alocados os produtores da Apeafa fica onde antes funcionava a Farmácia Básica. Já os caminhões que vêm de São José e Florianópolis trazendo produtos do Ceasa também terão que deixar o espaço do Mercado Público enquanto estiver sendo feita a reforma. “Depois, quando a obra for concluída, daqui aproximadamente um ano, eles podem, através de um chamamento público, e se houver espaço, se instalar dentro do Mercado Público. Um caminhão parece que alugou um terreno no Bairro Ilha da Figueira e vai se instalar lá e o outro deve procurar algo lá nos arredores”, completou Voltolini.