Prefeitura recolhe dez caminhões de entulho em maior mutirão contra dengue em Guaramirim

Foto: Divulgação Prefeitura de Guaramirim

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

28/03/2023 - 09:03 - Atualizada em: 28/03/2023 - 14:54

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A Prefeitura de Guaramirim realizou no último sábado o maior mutirão contra a dengue já registrado na cidade. No total foram visitadas 1.085 casas, e dez caminhões lotados com os entulhos que foram recolhidos nos bairros Avaí e Caixa d’Água. O mutirão foi uma iniciativa da Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Infraestrutura.

A ação também teve como objetivo orientar moradores sobre as medidas que devem ser tomadas para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de vírus causadores de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya. A fiscalização realizada pela Prefeitura nos quintais e terrenos baldios também retirou da rua materiais que poderiam acumular água e se transformar em criadouros do mosquito.

As localidades escolhidas pela Prefeitura para a realização do mutirão foram identificadas como de grande potencial para a transmissão da dengue, pois apresentaram aumento exponencial no número de focos em 2023 e entraram para a lista dos bairros considerados infestados pelo mosquito. Com o mutirão, a expectativa é de que os moradores se conscientizem e trabalhem na manutenção da limpeza de seus quintais e terrenos baldios.

O Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Deretti, destaca a importância de cada um colaborar: “precisamos que as pessoas ajudem a informar umas às outras sobre essas medidas, que são simples, e são fundamentais para vencermos essa batalha contra o mosquito. Em dez minutos por semana cada um olha seu terreno, e essa vistoria tem que ser periódica”, afirma.

Deretti cita ainda o caso de uma paciente que morreu com dengue poucas horas depois de dar entrada no hospital.

“A dengue mata. Quando fazemos essa afirmação, não estamos tentando assustar as pessoas, mas alertar para um problema que é real. Entre a hora que ela deu entrada e o momento do óbito se passaram só quatro horas. Isso demonstra a gravidade da doença”, concluiu.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).