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Prefeitura de Florianópolis faz busca por estudantes faltosos

Foto: Divulgação/PMF

Por: OCP News Florianópolis

03/06/2025 - 08:06 - Atualizada em: 03/06/2025 - 08:22

O órgão central da Secretaria de Educação de Florianópolis (SME), em parceria com as unidades educativas, está reforçando o acompanhamento e registro de frequência dos estudantes das 39 escolas da rede municipal de ensino. Em abril e maio, a Diretoria de Planejamento e Dados Educacionais da SME realizou reuniões em todas as unidades educativas para padronização e monitoramento com maior eficácia da chamada Busca Ativa.

Os encontros ocorreram com diretores e orientadores educacionais, que juntamente com os professores, atuam diretamente com os estudantes e suas famílias. A equipe de fluxo de frequência de crianças e adolescentes da Secretaria de Educação está voltada para o apoio na identificação e resolução de situações de afastamento, abandono e inativação de matrícula.

O secretário de Educação, Thiago Peixoto, frisa que se trata de mais uma ação do Plano Floripa Mais Aprendizagem. “O nosso compromisso é com o direito à educação dos estudantes, garantindo o acesso, a permanência e o sucesso escolar de todos”.

De acordo com portaria da SME, são considerados estudantes de baixa frequência aqueles com faltas injustificadas recorrentes em um período de 15 dias, devendo ser monitorados pela escola por meio de ações de Busca Ativa a partir de duas faltas consecutivas. Como acordado, cabe à unidade também incluir o nome do estudante no “Apoia”, programa do Ministério Público de Santa Catarina de combate à evasão escolar.

Com a ação, foi possível a liberação de vagas ociosas. Já foram matriculados 2.232 novos estudantes a partir da lista de intenção. O preenchimento dessas vagas é resultado do trabalho da equipe de monitores do ensino fundamental, que conta agora com o reforço e suporte da recém-criada equipe de fluxo de frequência.

O estreitamento da relação entre a SME e escola será mais constante, afirma o secretário Thiago Peixoto. “Queremos apoiar as unidades educativas, com os seus profissionais, na utilização das suas ferramentas para detectar quem está em risco de evadir-se, e poder agir, assim como trazer de volta os que já abandonaram os estudos”.

Para Thiago Peixoto, é importante que as escolas continuem a fazer o seu papel de dialogar com as famílias, acolhendo-as sem julgamento, para saber as reais causas de exclusão escolar. A taxa de abandono em Florianópolis, de acordo com o Censo Escolar, encontra-se em 0,8%. “Não importa se o índice é pequeno. Lugar de criança e adolescente é na escola”, reafirma o secretário de Educação.

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