A engenheira civil Késia Alves da Silva, MBA em Plataforma Building Information Modeling (BIM), ou Modelo da Informação da Construção, esteve em Jaraguá do Sul na sexta-feira (15), no Centro de Inovação, para apresentar ao prefeito Jair Franzner, secretários e servidores envolvidos no projeto o plano de implementação do BIM na Prefeitura.
Késia explicou que a Prefeitura de Jaraguá do Sul é pioneira no País na forma de implantação da metodologia. Isso porque criou uma estratégia de implementação, como apresentação do tema, contratação de consultoria, fase diagnóstica do setor de Planejamento e Urbanismo para, só depois de planejado, adquirir os softwares e hardwares necessários para a implantação do BIM na Prefeitura, em etapas.
A metodologia BIM vem revolucionando os projetos de construção, reforma ou ampliação dos equipamentos públicos e de infraestrutura da cidade, como os postos de saúde, escolas, centros de educação infantil, praças, pontes e obras de pavimentação.
Atualmente os projetos são feitos de maneira bidimensional em um programa que não permite a interação das diversas disciplinas envolvidas, nem a automatização dos processos.
Entre as vantagens da implantação da Metodologia BIM está a redução de custos, o mapeamento completo dos processos, aumento da produtividade, auxílio na redução de impacto ambiental, menos possibilidade de erro humano, criação de padrões de construção, facilitando a execução dos projetos, conexão entre equipes e fluxos de trabalho.
O prefeito Jair Franzner ressaltou que apoia a implantação e quer ver os resultados com menos aditivos para as licitações, mais rapidez nas obras e com custos menores. “Com a implantação do BIM poderemos melhorar nossas entregas e serviços. Vamos acompanhar essas mudanças e melhorar os projetos e as construções de creches, pontes, escolas, áreas de lazer”, complementou Franzner.
Como uma analogia – apenas ilustrativa – Késia comparou a falta de metologia BIM em uma obra com uma cirurgia que seria feita por um médico em um paciente sem saber qual o problema que encontraria dentro dele. “Assim atualmente acontece com os profissionais de engenharia e arquitetura, que precisam resolver os problemas da obra só quando a obra já está acontecendo”, comparou.
