Criciúma tem exatos 55 estabelecimentos específicos para venda de X-Salada. O dado foi divulgado pelo vereador Zairo Casagrande, em sessão da Câmara de Vereadores da cidade.
O número não parece muito comparado à popularidade do lanche, porém se comparado à quantidade de bairros da cidade nota-se a presença confirmada em cada grande localidade. Em Criciúma, são 92 bairros, três vilas e o Distrito de Rio Maina, por exemplo.
Zairo é autor do Requerimento 290/2023, já aprovado por unanimidade no Legislativo, que trata a possibilidade da caracterização do item da alimentação local “X-Salada Criciumense” em patrimônio imaterial local.
O documento solicita à Fundação Cultural de Criciúma (FCC) para que faça um estudo acerca da caracterização. Assim, transformando o X-Salada em comida típica, com realização de atividades gastronômicas direcionadas ao costume local dos consumidores e dos empreendedores.
“Uma vez que se trata de um bem cultural de natureza imaterial que alcança boa parte da população de Criciúma, reconhecido em outras regiões como comida típica e exclusiva da nossa cidade”, anotou.
Segundo ele, não trata-se de um projeto pronto, mas sim de uma ideia a ser construída e debatida, haja vista que, além de ser consumido por uma parcela significativa de criciumenses e reconhecido até em outras regiões, o lanche é fomento para a economia da cidade, inclusive concorrendo com grandes marcas de lanches semelhantes.
“É ponto de encontro de amigos e de famílias, gera emprego e faz girar a economia. O modo de fazer é único e reconhecido por muitos. Por isso a importância do debate. É uma das marcas de Criciúma”, resumiu.