Neste domingo, 31 de Março, comemoramos mais uma Páscoa, e o Colégio Evangélico Jaraguá (CEJ) aproveita a importante data cristã para desenvolver com seus alunos valores como a espiritualidade, o amor e a ajuda ao próximo. Dentro dessa proposta, o CEJ realiza a ‘Campanha da Solidariedade’, em que os 915 estudantes da unidade contribuem trazendo chocolates e outras guloseimas para a montagem de kits que serão doados para as crianças que estão internadas no Hospital e Maternidade Jaraguá.
A coordenadora de Eventos e Atividades Culturais do CEJ, Marilene Giese, iniciou suas atividades no colégio há 10 anos e quando chegou a campanha já existia há muito tempo. “Todos os alunos, que têm idades entre 3 e 17 anos de idade, são convidados a participar”, conta.
“Faz parte da filosofia da escola trabalhar o indivíduo como um todo e, além da questão pedagógica do colégio, procuramos também trabalhar a espiritualidade, incentivando a empatia e o amor ao próximo. Por isso, dentre as ações desenvolvidas na escola temos um grupo de Jovens Voluntários, que ao longo do ano trabalham ainda com outras campanhas de solidariedade. No início do ano, por exemplo, arrecadamos materiais escolares novos e usados para doar a famílias necessitadas”, explica a coordenadora.
Marilene diz que presentear as crianças que estão internadas com os kits de Páscoa é uma forma de amenizar a tristeza, levando alegria e conforto a elas. Com os donativos trazidos pelos alunos foi possível montar 400 kits, um trabalho realizado pelos voluntários do hospital, e se esse número for maior que o de crianças internadas, os demais kits serão dados para outros pacientes, independentemente da idade. “Geralmente todos recebem”, diz Marilene.
“Os estudantes se envolvem bastante, sobretudo os alunos mais novinhos, até o 5º ano. A satisfação deles ao ofertar os doces durante a celebração é lindo de ver. A gente se emociona com aqueles olhinhos brilhando de alegria em poder ajudar o próximo”, destaca a coordenadora. “Já os pais dos alunos veem nessa ação uma oportunidade de trabalhar a empatia dentro do ambiente familiar. Eles se colocam no lugar dos pais dessas crianças que serão presenteadas, pois poderiam ser seus filhos lá e sabem que eles também ficariam imensamente felizes com a surpresa”, completa.
Sofia Fernandes Dorini e Manuela Pavanello Decker, de 9 anos, são alunas do 4º ano e dizem que “se sentem bem e felizes em ajudar na campanha”. Eloá Bittencourt da Silva, 6 anos, aluna do 1º ano, declara que também fica feliz em contribuir. As pequenas Maria Luiza Lirio Molina e Maitê Gruber Oliveira, de 4 anos, não ficaram de fora da campanha e trouxeram balas e chocolate.
Gabriel Freiberger, 15 anos, aluno do 1º ano do Ensino Médio, afirma que fica feliz porque está ajudando. “É uma coisa pequena, mas que vai refletir de uma forma boa para alguém”. Júlia Thives Hackbarth, 12 anos, aluna do 7º ano, também se sente bem em contribuir. “Porque eu sei que tem alguém lá no hospital que vai adorar ganhar esses doces”, diz.