Para onde vão os corpos esquecidos no IML?

Foto: IA Chat gpt

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

12/04/2024 - 10:04 - Atualizada em: 12/04/2024 - 12:07

Você já se questionou sobre o destino dos corpos não reclamados no Instituto Médico Legal (IML)? Essa é uma questão que desperta muita curiosidade das pessoas. Para entender melhor, conversamos com o Agente de Perícia Criminal de Jaraguá do Sul, Paulo Roberto Gaudencio, que explicou como funciona esse processo dentro do IML.

Segundo Paulo Roberto, quando um corpo dá entrada no Serviço Médico Legal, a primeira medida é tentar identificá-lo, geralmente por meio das impressões digitais. Caso o corpo não seja identificado e suas impressões não constem nos sistemas estaduais, são realizadas buscas em outros bancos de dados e em outros estados para confirmar a identificação.

Foto: Fábio Junkes

Paulo ainda informou que foram registrados poucos casos de sepultamentos de indigentes no último ano. Ao todo, foram entre três e quatro casos nesse período.

É um momento de angústia e espera para os familiares, que aguardam por notícias, por respostas que possam trazer algum conforto diante de uma perda tão dolorosa. Mas e se, mesmo após todos esses esforços, a identidade do corpo não acontecer e nenhum familiar se apresentar para reclamá-lo?

“Nos casos de cadáveres identificados ou não, e que os familiares não reclamem pelo mesmo em 15 dias, é feito o registro do óbito e emissão da certidão de óbito no cartório de Jaraguá do Sul”.

Foto: Fábio Junkes

O diretor de administração, comandante Valdeci, responsável pela gestão dos cemitérios em Jaraguá do Sul, explicou o funcionamento do trabalho da Prefeitura em relação aos sepultamentos de indigentes. Segundo ele o município não tem um local separado especificamente para os indigentes.

“Nos óbitos desse tipo, o poder público aplica o auxílio funeral através da Secretaria de Assistência Social, e a pessoa é sepultada onde há vaga nos cemitérios”

Você sabia?

  1. Realizar exames necroscópicos (autópsias) para determinar a causa da morte;
  2. Coletar e preservar evidências físicas presentes nos corpos, como fluidos corporais, tecidos e objetos relacionados ao caso;
  3. Identificar os corpos por meio de exames de impressões digitais, DNA, odontologia forense, entre outros métodos;
  4. Emitir laudos periciais que podem ser utilizados em investigações policiais e processos judiciais;
  5. Auxiliar na investigação de crimes, fornecendo informações importantes para a identificação de criminosos e esclarecimento de circunstâncias de mortes suspeitas.

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