As segundas e quartas-feiras serão mais leves a partir de agora para os pacientes que integram o Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark). Isso porque a ação, com foco na qualidade de vida destas pessoas, está novamente ativa na Unesc.
O projeto, iniciado em 2016 por meio de um projeto de mestrado e pausado no período de pandemia, foi retomado na última semana, em ato que reuniu aproximadamente 35 pessoas entre pacientes, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais.
As atividades propostas pelo ProPark consistem em encontros de 45 minutos de práticas de atividades realizadas duas vezes por semana com participação de acadêmicos dos cursos de da Saúde. Além das atividades no solo e na piscina, ao participar do Grupo, os pacientes e familiares têm ainda a possibilidade de entender melhor a doença, aprender sobre os cuidados e o apoio necessários. Tudo isso de forma gratuita.
Conforme a coordenadora do curso de Fisioterapia e responsável pelo projeto, Ariete Inês Minetto, a retomada dos atendimentos do ProPark é motivo de extrema alegria e satisfação. “Sabemos a importância desse tipo de atendimento e já vínhamos conversando sobre a necessidade de retomar o grupo. Em conversas com gestão, pacientes, lideranças e colegas da área da saúde, conseguimos iniciar uma nova fase do projeto, agora pós-pandemia, com foco na qualidade de vida dos pacientes. Temos muito a construir juntos”, destacou.
Para participar do Programa basta se dirigir às Clínicas Integradas da Unesc na Clínica de Fisioterapia. “Não precisa de nenhum encaminhamento médico. Qualquer pessoa diagnosticada com Parkinson será acolhida pela nossa equipe”, acrescenta Ariete.
Uma das lideranças do grupo, a paciente Tatiana Fernandes da Dagostim Felisbino, também está disponível para contatos para inscrições por meio do Whatsapp (48) 99969-3049.
Retomada para a melhora das condições de vida
Diagnosticada com Parkinson aos 37 anos, Tatiana, que já participou do ProPark em 2018, retornou ao campus para fazer parte do projeto. “Agora, damos graças a Deus de estarmos aqui na Unesc, com o início dos atendimentos dos profissionais nos orientando e nos ajudando a melhorar a nossa condição de vida”, comentou.
Para o paciente Pedro Carlos Mendes, a retomada das atividades proporcionará muitos benefícios aos participantes. “Também estamos formatando algumas ideias para o nascimento da nossa associação com a intenção de oferecer aos portadores de Parkinson todas as terapias possíveis para uma melhor qualidade de vida”, acrescentou o participante, que há seis meses descobriu a doença.
“A Universidade nos auxilia muito. Será muito benéfico para todos, colocando toda a estrutura clínica para os participantes”, pontua ainda.
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