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Outubro chega com eclipse anular do Sol

Foto: Costfoto/Barcroft Media via Getty Images

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

02/10/2023 - 08:10 - Atualizada em: 02/10/2023 - 08:43

O mês de outubro traz consigo um evento astronômico que estará visível em todo o território brasileiro. O eclipse solar acontece no dia 14 de outubro, todos terão a oportunidade de testemunhar esse fenômeno, que se manifestará de forma parcial em todo o país.

No entanto, aqueles que estiverem nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco poderão presenciar ainda um eclipse anular do Sol. Nesse tipo de eclipse, é possível observar um “anel de fogo” brilhante ao redor da borda da estrela central.

A peculiaridade desse espetáculo astronômico nas regiões Norte e Nordeste decorre do alinhamento específico da Lua entre a Terra e o Sol, conforme informado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Nesses casos, a Lua encontra-se no ponto mais afastado de sua órbita ao redor da Terra, o que os astrônomos chamam de “apogeu”. Isso resulta em um diâmetro aparente da Lua menor do que o do Sol, permitindo que o anel luminoso seja visível.

O eclipse está programado para durar 2 horas e 7 minutos, atingindo seu ponto máximo às 16h51, no horário de Brasília, e terminando às 17h50. Embora eclipses solares não sejam eventos raros em si, a sensação é de que são fenômenos incomuns, pois a visibilidade total ou anular é limitada a uma faixa estreita da Terra, enquanto uma área muito maior testemunha o eclipse de forma parcial.

A astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, enfatiza a importância de nunca olhar diretamente para o Sol durante o eclipse, a menos que se utilize filtros solares apropriados. Exposição direta por apenas alguns segundos pode causar danos à retina.

“Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como por exemplo uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o furo para a direção do sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão”, diz a astrônoma.

*Com informações da CNN Brasil

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).