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Rafael Martini: Sexta-feira 13, o dia em que a Ilha das Bruxas tremeu

Por: Ewaldo Willerding Neto

13/04/2018 - 20:04

Não se fala noutra coisa em Florianópolis nesta sexta-feira 13. O tremor de terra abalou a última convicção de que estávamos livres deste tipo de fenômeno. Nas rodas de conversa, nas redes sociais, no whatsapp, só dava ele: o abalo sísmico de 3,6 pontos na escala Richter (vai de 0 a 10). Os especialistas divergem sobre o local do epicentro. Pode ter sido a 35 quilômetros mar adentro ou na vizinha Santo Amaro da Imperatriz, município logo ali da Grande Florianópolis.
O abalo não chegou a provocar nenhum dano material, mas disparou o sinal de alerta. Nunca é demais lembrar que até março de 2004 acreditava-se que furacões não ocorriam no Hemisfério Sul. Até que veio o Catarina, devastando a região Sul do Estado.
Não é à toa que nossa Defesa Civil hoje é a mais preparada do Brasil para enfrentar desastres naturais. Aprendemos na dor.
Mas como não ocorreu nada de mais grave, logo o bom humor ilhéu apresentou-se. Mensagens com camisetas estampadas do Eu Sobrevivi correram mais do que rastilho de pólvora.

É obvio que ninguém irá torcer para que algo de ruim como um terremoto aconteça.
Mas na terra dos casos e ocasos tinha que ser numa sexta-feira 13. Tinha que ser no ano em que se comemora os 110 anos do nascimento de Franklin Cascaes (16 de outubro de 1908). Um episódio como o de hoje não poderia ocorrer em outra data na Ilha das Bruxas.
A sexta-feira 13 começou modorrenta, abafada como a semana toda. Teve abalo sísmico por volta das 9h30min, tentativa de assassinato no meio da tarde perto da Assembleia Legislativa e terminou com o clássico vento “Suli” mostrando sua força, num senhor temporal no fim da tarde.
É aquela velha história: yo no creo em brujas, pero que las hay las hay.

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.