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Operação Agro Seguro: Cidasc realiza ação de educação sanitária para turistas em Santa Catarina

Foto: Secom

Por: Elisângela Pezzutti

14/12/2024 - 10:12 - Atualizada em: 14/12/2024 - 13:46

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) promoveu, nesta sexta-feira (13), a Operação Agro Seguro, uma ação educativa voltada para sensibilizar turistas sobre as exigências sanitárias relacionadas à entrada de animais e produtos de origem animal e vegetal em Santa Catarina. O foco principal foi a prevenção da Peste Suína Africana (PSA) e da Gripe Aviária, também conhecida como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), pragas vegetais, que representam riscos significativos para a produção agropecuária do Estado.

A ação foi realizada em locais estratégicos de grande fluxo turístico, como o terminal rodoviário Rita Maria e o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, ambos em Florianópolis; no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó; na Praça Complexo Cultural, em Pomerode; no Posto Fixo de Fiscalização (PFF) de Ingresso em São Lourenço do Oeste; no Posto Fixo de Fiscalização (PFF), na BR-470, em Campos Novos; em praias no Sul de Santa Catarina; entre outros pontos do Estado. Profissionais da Cidasc distribuíram materiais informativos e prestarão orientações diretamente aos viajantes.

A ação foi realizada em locais estratégicos de grande fluxo turístico | Foto: Secom

“Esta foi a segunda edição da Operação Agro Seguro, cujo objetivo é realizar uma abordagem educativa aos passageiros que chegam ao nosso Estado. Entregamos material informativo, com orientações essenciais para proteger o agronegócio catarinense. Aproveitamos para alertar os turistas sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e a Peste Suína Africana (PSA), e destacamos a importância de adotar práticas seguras, como consumir somente alimentos inspecionados. Essas iniciativas são fundamentais para garantir a qualidade e a segurança dos nossos produtos, protegendo tanto os consumidores, quanto a nossa produção”, ressaltou Marcelo Serpa, médico-veterinário da Unidade Veterinária Local (UVL) da Cidasc de Florianópolis.

Doenças em foco

A Peste Suína Africana (PSA), erradicada no Brasil desde os anos 1980, voltou a preocupar as autoridades após o registro de casos na Ásia, Américas e na Europa. Altamente contagiosa entre suínos domésticos e selvagens, uma doença que não afeta a saúde humana, mas pode gerar perdas econômicas devastadoras, já que não há vacina ou tratamento disponível.

Já a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) é uma ameaça direta ao status sanitário do Brasil e à produção de aves de Santa Catarina, que é o segundo maior produtor e exportador do país, com mais de 132,3 milhões de frangos. A introdução desse agente pode comprometer não apenas a avicultura, mas também toda a cadeia produtiva e a segurança alimentar.

A preservação da saúde dos nossos rebanhos e lavouras é vital para o sustento de mais de 200 mil famílias catarinenses e para a economia do Estado. A exportação de proteína animal de SC responde por 60% da arrecadação do Estado, na balança comercial do comércio exterior.

“O comportamento seguro por parte dos turistas é necessário para prevenir a entrada de doenças que possam colocar em risco nossa agropecuária. Com a Operação Agro Seguro, a Cidasc reforça seu compromisso de proteção do patrimônio sanitário de Santa Catarina, por meio de práticas educativas sobre o comportamento correto de biosseguridade. Daí a importância de informar e sensibilizar os visitantes, incrementando a parceria entre turistas e moradores, na defesa da saúde animal, vegetal e da sustentabilidade do setor agropecuário”, destacou a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Recomendações aos turistas

A Cidasc orienta os visitantes a adotarem os seguintes cuidados:

-Não transportar mudas e sementes: produtos vegetais podem introduzir doenças;
-Guia de Trânsito Animal (GTA): é necessário para o transporte de animais, exceto cães e gatos;
Selos de Inspeção Sanitária: produtos de origem animal devem ter selos de inspeção sanitária válidos em todo o país, como o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), Serviço de Inspeção Estadual (SIE), Serviço de Inspeção Federal (SIF), ou Selo ARTE. Estes selos são certificados de identidade e qualidade, que asseguram a qualidade e saúde aos consumidores;
-Não transportar carnes com osso: os ossos são locais de maior risco de contaminantes, especialmente para vírus, que ali se escondem e podem transportar doenças;

Fonte: Agência Catarinense de Notícias

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.