A construção da nova captação de água bruta para a ETA 2, no bairro Do Salto, está ganhando forma. Maior investimento feito pelo Samae na história, no valor de R$ 47,2 milhões, a obra tornará possível um novo sistema de captação de água no Rio Itajaí-Açu, garantindo mais segurança, autonomia e eficiência para o abastecimento da cidade.
Os trabalhos consistem na construção de uma estrutura moderna de captação de água bruta e mais próxima da ETA 2. A estrutura vai substituir a atual captação junto à Usina do Salto, da Celesc. Com isso, a água não precisará mais percorrer quase 2 quilômetros até o início do tratamento. Um ganho importante em eficiência e estabilidade para todo o processo.
Quando a nova estrutura estiver pronta, a capacidade de captação praticamente vai dobrar, passando dos atuais 940 para 1.600 litros por segundo. O sistema vai beneficiar cerca de 250 mil pessoas.
“O investimento que estamos fazendo no Samae vai mudar a realidade no tratamento de água em Blumenau. Além da captação, estamos com outras obras em andamento que prometem melhorar consideravelmente a distribuição, especialmente em pontos considerados mais críticos. Esse é um compromisso nosso”, afirmou o prefeito Egidio Ferrari.
De acordo com a última medição, referente às atividades executadas ao longo de outubro, as obras atingiram 5,8% do total. Foram executadas a rampa de acesso a captação, gabião na margem do rio, terraplanagem no poço, enrocamento, terraplanagem da subestação e do desarenador, sondagens de confirmação, estaqueamento do desarenador e da subestação, além da armadura dos blocos de coroamento das estacas. Também foi feita a concretagem dos blocos de coroamento, a armadura das vigas de travamento, além da armadura e concretagem da viga-guia das estacas do poço de captação.
“Essa obra é um passo histórico para preparar Blumenau para o futuro. Com a nova captação de água bruta para a ETA 2, nós vamos assegurar que a maior estação de água tratada da cidade consiga oferecer com ainda mais qualidade e segurança para os blumenauenses”, pondera Alexandre de Vargas, presidente do Samae.
A expectativa é que as obras sejam concluídas até o final de 2026.