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No Dia do Médico, deputado destaca desafios na saúde e humanização do ato médico

Foto: Freepik

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

19/10/2023 - 09:10

A passagem do Dia do Médico, comemorado nesta quarta-feira (18), foi lembrada pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB). Ele ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para destacar os desafios para o setor da saúde e ressaltar a importância da empatia na relação médico paciente.

Médico bom é aquele que tem conhecimento, que se dedica. O profissional que faz do ato médico um ato totalmente voltado para o ser humano, para resolver os problemas e conviver com as dores das pessoas. É preciso ser treinado para isso. Desde a chegada do paciente no consultório, da conversa, do aperto de mão, é preciso ser médico.

Neurologista, com 44 anos de medicina, Dr. Vicente revelou preocupação com a qualidade do ensino da medicina, diante da abertura de novos cursos em instituições privadas no país.

“Já conversei sobre isso com o novo presidente do Conselho Regional de Medicina, médico Marcelo Lemos. É preciso fiscalizar, exigir nível elevado do ensino da medicina.”

O deputado também destacou a necessidade de ações frente à falta de especialidades médicas, como é o caso de pediatras. “Estão se tornando raridade devido à pouca valorização, estímulo e vagas de residência. E isso tem um impacto muito grande na atenção básica da saúde nos municípios.”

O financiamento da saúde pública também foi abordado pelo parlamentar, que defendeu reajuste da tabela do SUS.

“São valores totalmente defasados e distantes da realidade, situação que coloca em risco o funcionamento dos hospitais filantrópicos, que hoje só estão funcionando em Santa Catarina devido à política hospitalar catarinense.”

Pandemia

A atuação dos profissionais médicos na pandemia também foi destacada pelo parlamentar, que lamentou a perda de profissionais que estavam na linha de frente, nos hospitais, e faleceram devido à Covid-19.

“Eles estavam lá no caos, lutando para salvar vidas. A bravura desses profissionais sempre será lembrada. Mesmo com todas as dificuldades, UITs lotadas, Santa Catarina teve a menor taxa de letalidade do Brasil.”

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).