Nelson Luiz Pereira é homenageado pelo seu intenso trabalho voluntário de doação regular de sangue

Foto: Áurea Arendartchuk

Por: Elisângela Pezzutti

29/09/2023 - 17:09 - Atualizada em: 29/09/2023 - 21:27

O executivo da rede OCP de Comunicação, Nelson Luiz Pereira, foi homenageado na sessão desta quinta-feira (28) na Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, com uma Moção de Aplauso. A iniciativa do vereador Anderson Kassner (PP), aprovada por unanimidade pelos demais parlamentares, se deu pelo seu relevante trabalho voluntário na doação regular de sangue.

A matéria destaca a importância crucial da conscientização sobre a doação de sangue e ressalta a dedicação louvável de voluntários como Nelson, cujo comprometimento tem sido fundamental para salvar vidas na comunidade jaraguaense.

A Moção destaca o papel vital do banco de sangue em situações que envolvem transplantes, grandes cirurgias, atendimento a vítimas de acidentes graves e outros casos que necessitam de transfusões sanguíneas. Além disso, ressalta que o ato voluntário de doar sangue é uma prática capaz de salvar muitas vidas e proporcionar esperança a quem mais precisa. Segundo Anderson, a solidariedade inerente à doação de sangue é evidenciada como um gesto de pleno exercício de cidadania e exemplar responsabilidade social.

Foto: Divulgação/CVJS

Intenso trabalho voluntário

Nelson conta que é doador de sangue há mais de 20 anos e que de 10 anos para cá tem feito a ação com assídua regularidade, com 3 a 4 doações por ano.

“De acordo com meus cálculos e registros, até os 69 anos, pretendo doar mais 7 litros. Então, fecharei a torneira desse fluido vital, tendo doado um volume total de aproximadamente 20 litros. Considerando que as bolsas de coleta são padronizadas para 400 a 450 ml, e que cada doação pode salvar até 4 vidas, segundo hematologistas, chego à seguinte equação conclusiva: 20 L = 20.000 ml : 400/450 ml = 45/50 bolsas x 4 vidas = 180 a 200 vidas salvas”, observa. Nelson diz que se sente orgulhoso por isso e que sonha que isso ‘viralize'”.

Escassez de doadores

“Além de meus textos no OCP, tenho publicado minhas doações em meus canais online. Pois bem, declaro, confortavelmente, que a ação de doar sangue não pode ficar oculta. Dados históricos apontam que a escassez desse poderoso e complexo fluido se acentua em épocas de inverno e finais de ano”, diz. “Tenho insistido também que a doação de sangue em nosso país é praticada por apenas 1,8% a 2,0% da população, de acordo com estatísticas oficiais. Índice pífio se considerarmos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que 3,5% a 5% dos habitantes de um país doe sangue”, completa.

Falta de informação e preconceito

“Vale enaltecer os que gostariam de doar, mas não podem por questões de saúde. Por outro lado, há um número significativo de potenciais doadores que não o fazem por conta de desinformação, mitos, crendices e preconceitos. Deduzo então, que o déficit do banco de sangue é reflexo do déficit de educação, respeito à vida e senso de cidadania. O ato de doar, para ser legítimo, deverá estar imbuído de caráter altruísta, ético, voluntário, solidário e cívico. Em essência, são esses os vitais elementos que deverão compor o sangue de um doador que tem ‘sangue nas veias’ e comprometido com a vida.”

Nelson também faz questão de agradecer ao vereador Anderson Kassner por sua sensibilidade em solicitar à Câmara Municipal a Moção de Aplauso a esse trabalho voluntário, extensivo a todos os doadores. “Que esse reconhecimento público possa incentivar potenciais doadores a esse nobre ato”, salienta.

Além de ser um intenso e regular doador de sangue, Nelson Luiz Pereira também participa da diretoria voluntária da Associação de Amigos do Autista (AMA) e integra o Grupo Cantores de Deus, do Hospital São José, que uma vez por mês percorre os corredores do hospital cantando para os enfermos.

Uma mensagem de sua própria autoria define a visão que Nelson tem da vida: “Ser servido sem servir, é apenas existir”.

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.