Referência para as atividades de educação ambiental em Santa Catarina, o Museu do Lixo de Florianópolis foi fundado em 25 de setembro de 2003 por iniciativa dos funcionários da coleta de resíduos. A celebração, nesta quinta-feira (25), começa às 10h, na Rodovia Admar Gonzaga, 130, no Itacorubi, e terá entrada gratuita com exposição fotográfica, apresentações musicais e teatrais. O objetivo do espaço é conscientizar a população sobre o consumo, refletir sobre o que pode ganhar um novo destino e provocar uma mudança de hábitos.
Nestes 22 anos de história, o acervo conta com mais de 40 mil peças recuperadas, como instrumentos musicais, computadores, câmeras, máquinas de costura, ferros de passar roupa, latas de refrigerante, telefones, mandala feito com materiais recicláveis e outros objetos que foram conservados através de coleta ou entrega voluntária.
“Recebemos cerca de 7 mil visitantes por ano, sempre mediante agendamento. O Museu está localizado no Centro de Valorização de Resíduos, onde todo o material coletado na Capital recebe o destino adequado. Ali, os recicláveis passam por triagem, os orgânicos são encaminhados para compostagem e os rejeitos seguem para o aterro sanitário. Ter o Museu do Lixo no mesmo espaço é uma forma de reforçar a importância de repensar nossa relação com os resíduos e buscar soluções cada vez mais sustentáveis”, destaca Alexandre Waltrick, secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Foto: Allan Carvalho/PMF
A construção do museu baseia-se nos 4Rs, Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar, são desenvolvidas atividades para a educação ambiental e consumo sustentável por meio de monitorias ambientais e oficinas de reciclagem.
Para agendamentos, o Museu do Lixo funciona normalmente das 7h às 15h30, e as visitas podem ser marcadas pelo número (48) 92001-6470.