O ministro Luís Roberto Barroso foi eleito nesta quarta-feira (9) o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
A eleição ocorreu cerca de um mês após Barroso, no 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), ter afirmado que “nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo”.
Ele vai assumir o comando do STF no fim de setembro e ficará no cargo por um período de dois anos. Edson Fachin será o vice.
A atual presidente do STF, ministra Rosa Weber, vai completar 75 anos e, por essa razão, terá de se aposentar de forma compulsória.
Com isso, o presidente Lula poderá fazer sua segunda indicação ao STF neste mandato. A primeira foi de Cristiano Zanin, seu ex-advogado pessoal.
Eleição
As eleições para a presidência do STF são protocolares, já que a Casa adota um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade. Assim, é eleito o integrante mais antigo e que ainda não exerceu a função.
Dessa forma, Barroso recebeu 10 votos e Fachin um. Isso porque é de praxe que o ministro que irá ocupar o cargo, neste caso Barroso, vote naquele irá sucedê-lo no biênio seguinte.
Na votação para vice-presidente do STF, o padrão é o mesmo, mas a escolha é pelo segundo integrante mais antigo. Nesse caso, Fachin recebeu 10 votos contra um de Alexandre de Moraes.
Piada
Após o anúncio de sua “derrota”, Alexandre de Moraes disparou, em tom de piada: “A votação não foi no TSE”.
Na sequência, Gilmar Mendes também fez graça e disse que iria “colocar esse pessoal no inquérito.”