Um vídeo intitulado “Como fazer um bebê alemão”, postado pela influenciadora digital catarinense Jenifer Milbratz, moradora de Pomerode, foi alvo de críticas nas redes sociais. Isso porque ela destaca as características físicas de seu filho, mencionando sua “pele bem branquinha, olhos azuis e cabelo clarinho”, referindo-se a ele como “o próprio e autêntico bebê alemão”.
Jenifer brinca com o fato de morar na cidade mais alemã do Brasil e, mesmo quando seu marido diz que é polaco, ela reforça: “Aqui todo mundo é alemão”. Após a divulgação do vídeo, a influenciadora enfrentou uma onda de críticas de internautas, que a acusaram de racismo e até de apologia ao nazismo.
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Em resposta aos ataques, ela publicou um novo vídeo questionando se não poderia sentir “orgulho de sua cor e antepassados” e argumentou que, embora o Brasil se apresente como um país diverso e miscigenado, não aceita que “pessoas brancas digam gostar de sua cultura europeia”.
Após a polêmica, a catarinense recebeu diversas mensagens de apoio no Instagram, vindas de pessoas de todas as partes do país. “Somos brasileiros, descendentes de europeus, e temos orgulho dos nossos antepassados que transformaram o Vale Europeu em uma das regiões mais prósperas e com maior IDH do Brasil”, diz ela, no segundo vídeo.
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“Uma simples brincadeira sobre como fazer um bebê “alemão” — algo cultural por aqui, onde chamamos carinhosamente os loirinhos assim — virou palco de militância e discurso de ódio. Todas as cores e culturas são lindas, inclusive a minha, que herdei do meu pai e dos meus avós, que trabalharam duro para que eu e meus filhos tivéssemos o privilégio de crescer em um lugar seguro, com saúde e educação pública de qualidade, emprego e qualidade de vida”, destacou Jennifer, lamentando a falta de sensibilidade e intolerância da militância digital.