Há cerca de um ano, a pequena Helena foi diagnosticada com um câncer neuroblastoma. A criança de um ano e meio é natural de Corupá e está recebendo tratamento no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Os pais, o professor e músico Maikon Ponath e a professora de música Luciane Pryjmak Ponath, precisam arcar com todos os custos da nova moradia em Curitiba, além das despesas do tratamento.
A história com a doença começou quando a bebê tinha seis meses de idade e apresentou uma pequena roxidão no olho direito, semelhante a um hematoma por ter batido em algum brinquedo. O hematoma sumiu após duas semanas, mas as pálpebras dos dois olhos ficaram amareladas.
Após uma semana sem o machucado, ele retornou nos dois olhos, o que acendeu um alerta para a família, que entrou em contato com um pediatra. Após diversos exames no crânio, sangue e raio-x, um ultrassom revelou o diagnóstico de neuroblastoma.
A doença é a terceira neoplasia maligna mais comum na infância e adolescência, atrás apenas da leucemia e dos tumores do sistema nervoso central. É um tumor sólido extracraniano que geralmente se desenvolve nas glândulas adrenais, que ficam em cima dos rins, no abdome ou nas células nervosas próximas da coluna espinhal.
No caso de Helena, o tumor tem sete centímetros e fica na glândula supra renal. O tratamento começou no Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, onde a pequena passou por diversos exames de urgência e foi submetida a uma cirurgia para retirar o tumor.
Porém, através de um exame de cintilografia com pulsão na medula foi descoberta uma metástase óssea que já atingia 80% dos ossos. Ou seja, a medula estava parcialmente comprometida e por isso seria necessária uma quimioterapia mais agressiva.
Desde então, muita luta e tratamento constante marcam a rotina da família. “A Helena já passou pelo primeiro protocolo, que foi a retirada do tumor primário na supra renal esquerda, com um pouco mais de sete centímetros. Fez oito ciclos de quimioterapia, em maio finalizamos o último ciclo e fizemos mais exames de imagem em junho, os quais ficaram duvidosos”, conta a mãe.
A médica que trata a criança levou o caso para um grupo de estudo internacional com especialistas do mundo todo no tipo de câncer dela. Neste período, os pais acreditaram que Helena tinha entrado em remissão e sido curada, pois um dos exames não mostrou mais a doença. Porém, no fim de julho, a família foi chamada para conversar sobre a situação da pequena.
Foi assim que constataram que seria mais uma fase com um tratamento mais agressivo, pois ainda restavam metástases e o tratamento precisava ser intenso para sumir. Na primeira semana de agosto ela fez o primeiro ciclo de tratamento.
Mãe e filha continuam no Paraná, onde a família alugou um apartamento. “A nossa rotina familiar é dividida, tenho um filho de cinco anos que ficou com meu esposo e meus pais para continuar com a rotina escolar. Nosso dia a dia é voltado aos exames, consultas e procedimentos. Eu fico totalmente voltada aos cuidados dela, ela ainda mama no peito e é muito grudada em mim”, conta.
Os custos são altos, pois além de moradia temporária, a família precisa arcar com medicamentos, alimentação, aluguel, plano de saúde, gasolina para o pai e irmão da menina poderem visitá-las em alguns fins de semana e vários gastos da casa da família em Santa Catarina.
“Eles (pai e irmão) vem nos visitar quando a Helena está bem e sua defesa não está comprometida. Para o meu filho é muito delicado e sofrido ficar longe, no início foi bem conturbado, hoje ele já entende um pouco mais. Agora temos no mínimo mais três a quatro meses de tratamento e não sabemos os próximos passos.”
Faça uma doação
Quem se sentiu motivado a ajudar a família, pode doar pelo PIX de Luciane, no número (47) 9 9168-2165. Orações e boas energias também são essenciais para a recuperação de Helena.