O mega-assalto registrado em Criciúma no final de 2020 poderá servir de inspiração para uma possível nova temporada da série da Netflix DNA do Crime.
Isso porque, quem esteve mais atento ao final da primeira temporada, principalmente os criciumenses, notaram o mapa de Criciúma sendo estudado como uma nova rota do grupo de assaltantes que atuam na chamada modalidade “domínio de cidade”, retratada na série.
Avenida Centenário, as ruas Lauro Müller e Felipe Schmidt, por exemplo, e a Praça do Congresso, dentre outras, compõem o mapa realista.
Apesar do spoiler, a possibilidade ainda não foi confirmada pelo streaming, mas já têm muitos aguardando ansiosos pela segunda temporada. Ainda mais que a primeira série brasileira de ação policial da Netflix é exatamente inspirada em crimes reais.
Sobre a série
Após um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu empreendem uma investigação complexa.
Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho com outros crimes recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo criminosos dos dois países.
Estrelado por Maeve Jinkings, Rômulo Braga, Thomás Aquino e Pedro Caetano, a trama traz muita ação, efeitos especiais e sequências de tirar o fôlego para abordar o mais sofisticado patamar do crime e da polícia no Brasil – de um lado, uma polícia mais técnica e que usa a ciência forense para investigações bastante desafiadoras; do outro, criminosos com métodos sofisticados de planejamento de assaltos, domínios de cidades e operações que levam anos e milhões de dólares de investimento.
“A série mostra outro lado do crime no Brasil, um crime de fronteira que é muito pouco explorado em histórias audiovisuais de ficção. Usamos um assalto transnacional, que se passa no Paraguai, como nossa referência e inspiração para o início da série, que vai se desenrolando na disputa de duas forças antagônicas, altamente sofisticadas, em um tabuleiro sul-americano com desdobramentos em outros crimes organizados”, conta Heitor Dhalia, criador e diretor-geral da série.
Com oito episódios, DNA do Crime tem criação e direção geral de Heitor Dhalia, roteiro de Bernardo Barcellos e Bruno Passeri, produção de Manoel Rangel e Egisto Betti e realização da Paranoïd.