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Mais de mil estudantes com deficiência estão matriculados na rede municipal de ensino de Florianópolis

Entre os mais de mil estudantes acompanhados pela educação especial, 741 possuem diagnóstico, 193 estão em observação e 88, em avaliação | Foto PMF/Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

04/12/2018 - 11:12 - Atualizada em: 04/12/2018 - 11:19

A rede municipal de ensino de Florianópolis atende hoje 1.022 estudantes com deficiência. No ano de 2016, havia 550 e em 2017, o número de matriculados subiu para 707. Entre os mais de mil estudantes acompanhados pela educação especial, 741 possuem diagnóstico, 193 estão em observação e 88, em avaliação. Eles estão matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e na modalidade de educação de jovens, adultos e idosos, a EJA.

Para suprir essa demanda, a Prefeitura de Florianópolis possui 31 salas multimeios. O número era de 23 salas em 2016 e 26 em 2017. O espaço é constituído de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos. Em 2019, a Prefeitura pretende criar mais quatro salas multimeios.

De acordo com o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, o objetivo é acolher com qualidade toda a demanda de estudantes, professores e famílias. “O atendimento é realizado no turno oposto ao da sala de aula comum, na própria escola em que o estudante frequenta ou em outra escola próxima à sua”, explica.

Para dar atenção aos estudantes, há professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado, e auxiliares para estudantes que necessitam de acompanhamento.

Há ainda professores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), além de professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.

Atendimento especializado


Processo de observação é realizado pelas profissionais de educação especial | Foto PMF/Divulgação

O processo de observação é realizado pelas profissionais de educação especial, que acompanham a rotina escolar da criança, fazem perguntas e conversam com professores e pais. O estudante então é encaminhado para a avaliação, que acontece fora da unidade, no pediatra, neurologista ou em centros específicos. Após confirmado o diagnóstico, o estudante passa a ser atendido na sala multimeios, com atividades específicas que atendam suas necessidades.

Os casos

Os estudantes com diagnóstico são 741. Dentre eles, 51 tem deficiência auditiva. Estão matriculados na rede municipal 17 estudantes com deficiência visual. 100 possuem deficiência motora-física.

192 estudantes possuem deficiência intelectual e 61 têm deficiência múltipla. Crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) somam 308. Doze possuem Altas Habilidades/Superdotação.

A rede ainda atende 193 crianças cujos casos estão em observação e 88 que estão em avaliação.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.