Em uma casa simples, mas muito bem cuidada e cheia de animais de estimação, vive Claudete Tessmann, de 40 anos, e o filho Gabriel, de 12. Os dias da mulher são inteiramente dedicados aos cuidados do pequeno, que nasceu com hidrocefalia e paralisia cerebral e não consegue andar, falar e enxergar. Além disso, ele também sofre convulsões e toma medicamentos recebidos do SUS (Sistema Único de Saúde) para controlá-las.
A rotina de Gabriel envolve frequentar a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Jaraguá do Sul todas as manhãs, das 7h30 às 11h30. Lá, o menino faz diversos tipos de tratamentos, como Fisioterapia e Fonoaudiologia, de acordo com a mãe.
Pela condição do filho, que demanda cuidados 24h por dia, Claudete não pode trabalhar fora, mas está à procura de um serviço que possa ser feito em casa. Ela tem experiência como montadora para uma fábrica de brinquedos, trabalho que fazia em casa mesmo. “Estou precisando de algo para trabalhar em casa e ganhar um dinheiro extra para conseguir pagar as despesas dele”, conta ela.
A situação fica ainda mais complicada pois a mulher sofreu inúmeras agressões do ex-padrasto de Gabriel, chegando a ser quase morta por ele. Por conta dos traumas, atualmente ela passa por constantes crises de ansiedade e tem muito medo de sair na rua.
Para sobreviver, a família conta com a ajuda do atual companheiro de Claudete e uma pensão baixa que ela recebe do pai de Gabriel, que não vê o filho há 8 anos, de acordo com ela. A renda não é suficiente para arcar com todas as despesas básicas e necessárias para dar qualidade de vida a Gabriel, entre aluguel, despesas de casa, alimentação e tratamento.
“A minha família toda me abandonou depois que eu me separei do meu ex-marido, ninguém quer saber de mim e nem do meu filho. A única pessoa que eu tenho é o meu atual marido, que me ajuda em tudo”, explica Claudete, com lágrimas nos olhos.
Gabriel precisa de uma cadeira de rodas infantil para se locomover, e a mãe pede doações para conseguir adquirir o aparelho, que custa cerca de R$ 3.890.
Ele também necessita de uma cadeira de banho mais alta, com suporte embaixo, que custa cerca de R$ 1179,99. Atualmente, Claudete banha o menino em uma banheira de bebê, situação desconfortável para os dois, pois ela tem graves problemas na coluna e teve três princípios de AVCs, o que a impede de sentir o lado direito do corpo.
“Ele é magrinho, mas é muito pesado, então é difícil para mim.. Teve um dia que quase deixei ele cair, já que não sinto um lado do corpo”, conta ela.
Além disso, ela ressalta que qualquer doação é bem vinda, como fraldas e roupas para Gabriel, leite e alimentos. Ao visitar a casa da família, percebe-se que o ambiente é bem quente, o que torna um ar-condicionado necessário para a qualidade de vida do menino, já que ele passa grande parte do dia no quarto. “Eu não quero nada novo, não sou de luxo, pode ser usado mesmo, só quero a qualidade de vida dele”, explica a mãe.
Uma bicicleta com adaptador também seria uma forma de levar Gabriel para passear e conhecer novos lugares, além de oferecer mais conforto ao menino. “Ele não me incomoda em nada, ele é bem quietinho… Tudo o que eu quero é poder dar conforto para ele”, explica a mulher.
Para conseguir dar uma vida melhor para o filho, Claudete pede ajuda à comunidade: aos que puderem ajudá-la, a chave Pix é (47) 9 9989 2932. Interessados podem também entrar em contato com ela diretamente pelo mesmo número para entender a situação e fazer doações de outros tipos.